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Bolsa de Lisboa em baixa com Altri a subir mais de 2%

A bolsa de Lisboa estava hoje em baixa, a inverter a tendência da abertura, com as ações da Altri a liderar os ganhos, a subirem 2,03% para 6,54 euros.

Bolsa de Lisboa em baixa com Altri a subir mais de 2%
Notícias ao Minuto

11:18 - 08/06/22 por Lusa

Economia Bolsa de Lisboa

Cerca das 09h20 em Lisboa, o PSI recuava 0,18% para 6.388,05 pontos, com sete 'papéis' a subirem de cotação e oito a descerem.

As ações do BCP, CTT e EDP Renováveis eram as que mais desciam, designadamente 2,22% para 0,19 euros, 0,66% para 3,76 euros e 0,64% para 23,43 euros.

As ações da Sonae, Corticeira Amorim e EDP recuavam 0,62% para 1,13 euros, 0,38% para 10,50 euros e 0,36% para 4,75 euros.

Em sentido contrário, às ações da Altri seguiam-se as da Greenvolt e da Galp, que se valorizavam 1,32% para 7,67 euros e 0,87% para 12,70 euros, respetivamente.

Outros dos títulos que mais se valorizavam eram os da Mota-Engil, Jerónimo Martins e NOS, cujas cotações avançavam 0,30% para 1,34 euros, 0,27% para 18,68 euros e 0,20% para 3,96 euros.

O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.

Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em baixa, pendentes da publicação de vários indicadores macroeconómicos, como a produção industrial da Alemanha, o PIB do primeiro trimestre da zona euro e as previsões da OCDE.

Para as previsões da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), os mercados antecipam uma revisão em baixa das estimativas anteriores, em linha com outros organismos no atual contexto de conflito bélico, retirada acelerada de estímulos monetários nos EUA e política de zero covid-19 na China.

No outro lado do Atlântico, Wall Street acabou em alta, apesar de os juros da dívida dos EUA a 10 anos se terem mantido em alta, acima de 3%, enquanto a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, antecipou que a inflação continuará a ser elevada.

Num contexto de inflação elevada, subida do preço do petróleo, previsões de subidas das taxas de juro pelos diversos bancos centrais e de receios de uma recessão, e à espera da publicação da taxa de inflação de maio nos EUA e da reunião da política monetária do Banco Central Europeu (BCE), os juros da dívida europeia e dos EUA continuava hoje a subir.

Os juros da dívida a 10 anos dos EUA e da Alemanha estavam a subir respetivamente para 1,31% e 3,001%.

O petróleo Brent, de referência na Europa, também subia, designadamente 0,28%, para 120,9 euros.

Sobre reunião do BCE, analistas citados pela Efe não esperam movimentos, mas sim que a entidade confirme o calendário de atuação para os próximos meses, com uma progressiva normalização da política monetária para fazer frente a um cenário de inflação muito elevada na zona euro.

Os analistas referem ainda que esperam que as compras de dívida terminem em princípios de julho e que as taxas de juro comecem a subir na reunião do BCE de 21 de julho.

Agora, adiantam, a dúvida é se o BCE subirá as taxas de juro em 0,25 pontos ou em meio ponto percentual.

A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0683 dólares, contra 1,0701 dólares na terça-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 120,86 dólares, contra 120,57 dólares na terça-feira.

Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a subir 0,22%

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