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Agroalimentar reclama apoio às empresas com consumo intensivo de gás

A indústria agroalimentar não pode estar excluída dos apoios às empresas com consumo intensivo de gás, defendeu hoje o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), Jorge Tomás Henriques, no 8.º Congresso da Indústria Portuguesa Agroalimentar.

Agroalimentar reclama apoio às empresas com consumo intensivo de gás
Notícias ao Minuto

12:17 - 07/06/22 por Lusa

Economia Agroalimentar

"O aumento exponencial do custo dos combustíveis, da energia elétrica e do gás natural estão a colocar em risco a sustentabilidade de algumas das nossas empresas e a comprometer a manutenção de algumas operações", afirmou o presidente da FIPA, na sessão de abertura do encontro que contou com a presença da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e uma mensagem de vídeo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Jorge Tomás Henriques disse que é "urgente enfrentar com medidas sérias" esta situação e defendeu que a indústria agroalimentar não pode estar excluída dos apoios aos chamados consumidores intensivos de gás natural, cuja atividade tem sido particularmente afetada pelos elevados preços da energia causados pela crise geopolítica decorrente da guerra na Ucrânia.

À margem do encontro, em declarações à imprensa, a ministra da Agricultura confirmou que o apoio à energia não ficou previsto inicialmente para a indústria agroalimentar, mas que o seu ministério está a trabalhar com o da Economia "no sentido de perceber se é possível" usufruir destes benefícios e deste incentivo para minimizar o impacto que os consumos energéticos estão a ter neste momento.

O Presidente da República, na sua mensagem de vídeo transmitida no encontro, destacou o papel fundamental da indústria agroalimentar para a economia e para a vida dos portugueses e reconheceu os últimos dois anos e meio têm sido difíceis e que o atual momento "é muito difícil", primeiro por causa da pandemia e depois por causa das repercussões de uma de duração indefinida.

"O setor que é atingido é o alimentar, a todos os níveis. Custos de produção, custos energéticos, desajustamentos que vinham do fim da crise pandémica", disse, concluindo a sua intervenção com um agradecimento, em nome de todos os portugueses, pelo contributo da indústria agroalimentar ao assegurar a alimentação no país.

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