Cerca das 09:15 em Lisboa, o PSI avançava 0,20% para 6.286,85 pontos, com cinco 'papéis' a subirem de cotação e 10 a descerem.
Às ações da Galp e da Sonae seguiam-se as da Mota-Engil e da EDP, que se valorizavam 0,75% para 1,35 euros e 0,21% para 4,74 euros, respetivamente.
Outros dos títulos que mais se valorizavam eram os da Navigator, cuja cotação avançava 0,15% para 4,04 euros.
Em sentido contrário, as ações da Semapa e da Jerónimo Martins eram as que mais desciam, designadamente 2,52% para 15,50 euros e 0,58% para 18,81 euros.
As ações dos CTT e da REN recuavam 0,53% para 3,76 euros e 0,52% para 2,88 euros.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em baixa numa sessão em que os juros das dívidas soberanas estão a disparar, depois do Banco de Austrália ter surpreendido o mercado com uma subida das taxas de juro de meio pontos percentual.
O Banco da Austrália subiu as taxas de juro de 0,35% para 0,85%, na segunda subida desde maio para travar a inflação.
Entretanto, num contexto de inflação elevada, subida do preço do petróleo, previsões de subidas das taxas de juro pelos diversos bancos centrais e de receios de uma recessão, os investidores já estão focados na reunião do Banco Central Europeu (BCE) da próxima quinta-feira e na taxa de inflação de maio nos EUA, que será publicada na sexta-feira.
Sobre reunião do BCE, analistas citados pela Efe não esperam movimentos, mas sim que a entidade confirme o calendário de atuação para os próximos meses, com uma progressiva normalização da política monetária para fazer frente a um cenário de inflação muito elevada na zona euro.
Os analistas referem ainda que esperam que as compras de dívida terminem em princípios de julho e que as taxas de juro comecem a subir na reunião do BCE de 21 de julho.
Agora, adiantam, a dúvida é se o BCE subirá as taxas de juro em 0,25 pontos ou em meio ponto percentual.
No mercado da dívida mantém-se a tensão à espera das subidas das taxas de juro por parte do BCE, com os juros da dívida da Alemanha a subirem para 1,32%.
No mercado das matérias-primas, o petróleo Brent, de referência na Europa, continuava hoje em alta, a avançar para 120 dólares, depois de a OPEP+, que inclui a Rússia, ter decidido na quinta-feira aumentar a produção para 648.000 barris por dia em julho e agosto, mais 50% do que o esperado, para tentar baixar o preço na época de verão.
A bolsa de Nova Iorque terminou em alta na segunda-feira, com o Dow Jones a subir 0,05% para 32.915,78 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 0,40% para 12.061,37 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0691 dólares, contra 1,0701 dólares na segunda-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 120,26 dólares, contra 119,51 dólares na segunda-feira.
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