A procura por estes materiais explodiu durante a pandemia, o que provocou a penúria de hoje, amplificada pelos encerramentos de fábricas na China devido à ressurgência das infeções com o novo coronavirus.
"Infelizmente, não vejo a penúria de chips atenuar-se de forma significativa no próximo ano", declarou, durante uma teleconferência, depois da sua deslocação à Ásia.
"Durante a minha viagem, estive com uma dúzia de PDG [chefes de empresas] (..) na Coreia", avançou, sublinhando que estes representavam uma larga gama de setores, das máquinas-ferramentas à produção de semicondutores.
"E todos concordaram que iria ser preciso esperar pelo fim de 2023, talvez mesmo pelo início de 2024, para ver uma melhoria real", disse.
Os semicondutores são omnipresentes na vida quotidiana. Fabricados essencialmente na Ásia, são indispensáveis para a produção de viaturas, 'smartphones', equipamentos médicos e até aspiradores.
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