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Governo decidiu "pôr tudo no combate ao défice e à dívida", lamenta Fesap

Fesap faz protesto simbólico em frente à Assembleia da República.

Governo decidiu "pôr tudo no combate ao défice e à dívida", lamenta Fesap
Notícias ao Minuto

09:57 - 27/05/22 por Notícias ao Minuto

Economia FESAP

O secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, lamentou, esta sexta-feira, a decisão do Governo que considera ter sido a de colocar os resultados positivos do ano anterior a combater os níveis de défice e de dívida pública, alertando para a perda do poder de compra. 

"A nossa convicção é que o Governo optou, face aqueles que foram os bons resultados económicos em 2021, pôr tudo no combate ao défice e à dívida pública. Não temos nada contra, mas o que é facto é que se trata de mais um ano de perda de poder de compra dos trabalhadores no geral e em particular da Administração Pública", disse José Abraão, junto à Assembleia da República, local onde a Fesap está a fazer um protesto simbólico no dia em que o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) será viabilizado. 

José Abraão diz que "é inaceitável e e estamos muito desconfortáveis, muito tristes e zangados, com a ideia de que tenha de haver trabalhadores com 35 horas de serviço a ganhar menos do que o salário mínimo nacional", referiu, em declarações transmitidas pela SIC Notícias. 

Com a inflação a subir, "as famílias têm cada vez mais dificuldades em ter acesso aos bens de primeira necessidade, sobra muito menos no vencimento e tudo isto acaba por ser uma situação incomportável", referiu. 

O processo do OE2022 termina hoje com a aprovação garantida em votação final global graças à maioria absoluta do PS, após quatro dias de votações e debate na especialidade.

O plenário arrancará, como habitualmente, com o debate das normas que forem avocadas pelos partidos, seguindo-se depois o debate de encerramento, com intervenção das bancadas parlamentares e do Governo, que será o último intervir.

A aprovação do orçamento está já garantida com a maioria absoluta do PS, sendo previsível que se repita a votação na generalidade, com os votos contra de PSD, Chega, IL, PCP e BE e a abstenção do Livre e do PAN.

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