Clientes no mercado livre de gás sobem para 1,3 milhões, mas consumo cai
O mercado livre de gás natural alcançou, em março, cerca de 1,3 milhões de clientes, mais 2.900 do que no mês anterior, mas registou uma descida de 410 gigawatts-hota (GWh) no consumo, que totalizou 38.220 GWh.
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Economia Gás
De acordo com o Boletim do Mercado Liberalizado do Gás Natural, publicado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em março, "o mercado livre alcançou cerca de 1,3 milhões de clientes", representando "um crescimento líquido de 2.900 clientes face a fevereiro".
Apesar do crescimento em número de clientes, no mês análise, o consumo estimado foi de 38.229 GWh, o que representa um decréscimo de 410 GWh face a dezembro, observou o regulador.
O mercado livre representava, em março, cerca de 85% do número total de clientes e cerca de 98% do consumo de gás natural em Portugal Continental, com aumentos de 1,2 e de 0,2 pontos percentuais, respetivamente, relativamente ao valor homólogo.
Quanto a quotas de mercado, a Galp manteve a posição como principal operador no mercado livre em consumo (52%), mas perdeu 0,4 pontos percentuais face ao mês anterior.
Já a EDP Comercial manteve a sua posição de liderança em número de clientes (cerca de 50%).
A Galp manteve também a liderança no segmento de clientes industriais (46%) e no de grandes consumidores (56%), com diminuições de quota em ambos (menos 3,3 e menos 0,5 pontos percentuais, respetivamente).
Já a EDP manteve a liderança no segmento das pequenas e médias empresas (47%), com um acréscimo de quota de 0,1 pontos percentuais, e no segmento residencial (47%), com uma redução de quota de 0,2 pontos percentuais, face a fevereiro.
"Relativamente ao mês homólogo, a EDP foi o comercializador que perdeu mais quota em número de clientes (1,1 pontos percentuais), sendo a Galp o comercializador que mais reduziu a sua quota em consumo (6,9 pontos percentuais), enquanto a Endesa foi o que ganhou mais quota de clientes (0,8 pontos percentuais) e a Naturgy a apresentar maior ganho (6,6 pontos percentuais) em termos de consumo", destacou o regulador.
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