O grupo operava desde outubro de 2020, tendo instruído vários membros a abrirem 181 contas bancárias em Hong Kong, para receber e processar pagamentos eletrónicos e depósitos de elevadas somas de origem desconhecida, local e de vários países, de acordo com um comunicado da Polícia Judiciária (PJ) de Macau, divulgado na quarta-feira.
Desde julho passado que o grupo enviou vários membros para Macau, onde levantaram dinheiro de caixas multibanco com cartões de Hong Kong e procederam à compra de moeda virtual, através de uma loja de telecomunicações.
A criptomoeda era depois vendida em plataformas comerciais 'offshore' e o dinheiro retirado em Macau, numa operação de branqueamento de capitais, acrescentou a PJ.
Cerca de 1,1 mil milhões de patacas (127 milhões de euros) foram encontrados em depósitos suspeitos e os membros do grupo levantaram, em Macau e Hong Kong, cerca de 358 milhões de patacas (41 milhões de euros).
Cinco homens detidos em Macau foram presentes ao Ministério Público, enquanto 11 homens e seis mulheres foram detidos em Hong Kong.
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