Maioria dos restaurantes já aumentou preços. Alojamento acompanha o passo

Inquérito da AHRESP adianta, contudo, que aumentos foram "até um máximo de 15%, o que revela uma forte contenção por parte das empresas".

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Notícias ao Minuto
25/05/2022 08:30 ‧ 25/05/2022 por Notícias ao Minuto

Economia

AHRESP

A maioria dos estabelecimentos de restauração e mais de metade dos alojamentos já aumentou os preços, em resposta à subida dos custos, de acordo com um inquérito da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), divulgado esta quarta-feira. 

"De facto, 86% das empresas de restauração e similares e 51% do alojamento turístico já tiveram de atualizar os preços de venda, mas até um máximo de 15%, o que revela uma forte contenção por parte das empresas, que preferem esmagar margens a fazer recair o significativo aumento de custos junto dos clientes", pode ler-se num comunicado da AHRESP, ao qual o Notícias ao Minuto teve acesso. 

Segundo os resultados do inquérito, que foi realizado este mês, "a esmagadora maioria das empresas de restauração e similares (94%) já sentiram o impacto da situação de guerra na Ucrânia e da pressão inflacionista na sua atividade desde o início do ano".

O aumento dos preços por parte das empresas, sublinhe-se, vem no seguimento do aumento dos custos. 

"Entre as empresas de restauração e similares, as consequências são preocupantes: 77% sentiram aumentos de até 50% nos custos com matérias-primas, nos transportes e na energia, enquanto 47% das empresas de alojamento turístico registaram incrementos de até 15%", nota a AHRESP. 

E mais: "Mais grave é o facto de 73% dos empresários da restauração e similares confirmarem já ter sentido escassez de produtos essenciais para o exercício da sua atividade, o que, aliado ao aumento dos custos operacionais, levou ao aumento de preços ao cliente". 

Para responder a esta situação, as empresas (85% de restauração e 41% de alojamento) "consideram que uma das medidas essenciais seria, tal como a AHRESP tem vindo a defender, a aplicação temporária da taxa reduzida de IVA nos serviços de alimentação e bebidas".

Além disso, os "apoios financeiros para a otimização de consumos e a transição energética são também considerados muito importantes".

Leia Também: Ir às compras está mais caro. O que impulsiona o aumento dos preços?

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