Indústria da defesa precisa de "nova atenção" para proteção da ordem

O ministro da Economia afirmou hoje que a indústria da defesa precisa de uma "nova atenção", para que se possa proteger a ordem internacional, apontando que, nas últimas décadas, se dedicou pouca atenção ao setor na Europa.

"Alguns poços em Portugal deram indício de petróleo"

© Universidade Nova de Lisboa

Lusa
24/05/2022 13:33 ‧ 24/05/2022 por Lusa

Economia

Costa Silva

 

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"Temos, de facto, de prestar uma nova atenção à indústria da defesa e às tecnologias da defesa, no sentido de proteger a ordem internacional, que é marcada pelas democracias", defendeu o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, durante a intervenção no primeiro dia de conferências AED Days 2022, promovidas pelo AED Cluster Portugal - Aeronautics, Space and Defence e pelo município de Oeiras.

O governante apontou que, "infelizmente, nas últimas décadas, foi prestada pouca atenção na Europa aos sistemas de defesa e ao desenvolvimento de um 'cluster' da economia da defesa".

No entanto, Costa Silva ressalvou que, pelo contrário, em Portugal, nos últimos 10 anos, o setor tem crescido a um ritmo constante de desenvolvimento, destacando a aeronáutica, a fabricação de novos materiais, por exemplo, a partir de fibras de carbono e "mar de talento em engenharia".

"A Europa, quer goste ou não, faz parte de uma luta de poder que é uma história sem fim", referiu o ministro, sublinhando que, "finalmente, a Europa está a enfrentar os problemas da defesa", o que, para Costa Silva, "é crucial para o futuro", ainda mais mediante o atual contexto geopolítico instável, motivado pela invasão russa da Ucrânia.

"Foi um grande erro assumir que a Guerra Fria tinha acabado e que a paz estava estabelecida para sempre", defendeu o ministro da Economia.

Leia Também: Ministra diz-se disponível para aumentar pagamento de defesas oficiosas

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