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"Otimizar o processo de recrutamento é urgente"

Um artigo de opinião assinado por Micael Santos, assistente de marketing e comunicação da RHmais.

"Otimizar o processo de recrutamento é urgente"
Notícias ao Minuto

08:34 - 18/05/22 por Notícias ao Minuto

Economia Artigo de opinião

"Seja qual for a Organização de que falemos, esta terá sempre na sua base as Pessoas, e, entre elas, algumas cujo papel é perceber exatamente quem será uma mais-valia ‘nesta’ ou ‘naquela’ função.

Afinal, assim como num casamento, falamos de uma relação que se quer duradoura, estável e que contribua para o crescimento das duas partes envolvidas, e isto só é possível quando existe um grau de compatibilidade que vai para o além do aceitável.

No final, claro, não se trocam alianças, mas troca-se o compromisso de que cada uma das partes dará o seu melhor enquanto fizer sentido para ambos.

Com este objetivo em mente, é crucial definirem-se objetivos e detalharem-se estratégias para que as Pessoas selecionadas pela equipa de Recursos Humanos sejam as mais acertadas para desempenhar o papel, estando totalmente conscientes de que funções distintas requerem, por isso, estratégias diferentes.

Se é uma das Pessoas com este papel, deixamos-lhe 5 práticas que o ajudarão a conseguir as Pessoas certas para as funções certas e a otimizar todo o processo de recrutamento e seleção. Seja qual for a organização de que falemos, esta terá sempre na sua base as Pessoas, e, entre elas, algumas cujo papel é perceber exatamente quem será uma mais-valia ‘nesta’ ou ‘naquela’ função.

No contexto atual os Recursos Humanos deparam-se com enormes desafios, como a retenção de talentos ou a transformação digital. Por estes, e outros, motivos é premente otimizar o processo de recrutamento, porque, assim como num casamento, falamos de uma relação que se quer duradoura, estável e que contribua para o crescimento das duas partes envolvidas, e isto só é possível quando existe um grau de compatibilidade que vai para o além do aceitável.

Com este objetivo em mente, é crucial definirem-se objetivos e detalharem-se estratégias para que as Pessoas selecionadas pela equipa de Recursos Humanos sejam as mais acertadas para desempenhar o papel, estando totalmente conscientes de que funções distintas requerem, por isso, estratégias diferentes.

Para alcançar o objetivo de encontrar a Pessoa certa para o cargo certo, há um fator que as empresas têm que ter cada vez mais em conta: a Cultura Empresarial deve estar alinhada com os valores do Candidato.

Assim, numa fase inicial, e para evitar expetativas defraudadas ou falsas compatibilidades no futuro, o perfil desejado deverá ser traçado com rigor e o mais fiel possível à necessidade da vaga, o que, naturalmente, se estende para lá das competências técnicas. Aqui, falamos de soft skills como a flexibilidade, a versatilidade, a empatia, a proatividade, entre outras.

Por outro lado, e com igual relevância, temos as várias secções que deverão existir para um anúncio completo e eficaz, de entre as quais: Título da função; Competências técnicas, formação e experiência; Tarefas a desenvolver no dia a dia; Eventuais benefícios; Faixa salarial; Regime de trabalho (presencial, híbrido ou remoto); Como e onde realizar a candidatura.

Aqui, importa ainda destacar que, nalgumas ocasiões, a empresa que recruta já tem a Pessoa certa, mas numa outra função ou departamento, não sendo necessário recorrer ao recrutamento externo, mas sim ao recrutamento interno. Afinal, conseguir-se-á uma eficiência em termos de tempo e recursos, ao mesmo tempo que se abre uma porta para a valorização de um ‘profissional da casa’.

Desde os inúmeros portais para anunciar as vagas, passando pelo próprio site da empresa que recruta, até às várias redes sociais, são muitos os canais disponíveis para auxiliar a angariação de Candidatos. No entanto, não deverão ser usados como “ferramenta-padrão” para todo e qualquer perfil. Depois de saber o perfil que procura, há que perceber onde é que esse mesmo perfil irá procurar as oportunidades, o que depende, lá está, das portais e redes que frequentam.

Mas não só dos portais e redes é feito o conjunto de canais. Isto porque também existem softwares específicos capacitados para fazer a gestão da quase totalidade do processo de recrutamento e indicar aos recrutadores potenciais Candidatos. Por exemplo, se uma empresa estiver à procura de um designer, provavelmente os canais mais adequados passarão por plataformas onde estes expõem o seu portefólio, portais exclusivamente dedicados a designers ou redes sociais em que a imagem e trabalhos gráficos são a força predominante. O importante aqui é definir canais estratégicos e adaptar a comunicação – o anúncio – a cada canal e target.

Se a Cultura Empresarial já era importante, cada vez mais ganha novas camadas de relevância. É necessário, assim, tentar criar elos com os Colaboradores e potenciais Colaboradores, mostrando a vivência do dia a dia na organização e os valores que a sustentam.

Por outro lado, quando se coloca ‘Candidatos’ e ‘Valores da Empresa’ na mesma frase, é necessário fazer a seguinte questão: “os valores deste Candidato vão ao encontro daqueles que são os valores da Organização para a qual irá trabalhar?” E, embora a resposta não se resuma a um ‘sim’ ou ‘não’, é importante que estes valores estejam o mais alinhados possível, pois, além de ser um dos fatores que os Candidatos mais consideram no momento de optar por uma empresa em vez de outra, irá certamente ditar a confiança e o nível de envolvência que o

Candidato terá no futuro. Este ponto é, por isso, essencial para a retenção de talentos, que é uma das principais dificuldades do mundo do trabalho tal como o conhecemos hoje. Terminada esta fase de recrutamento, surge a adaptação à nova cultura, ao ambiente de trabalho, aos novos colegas e à própria função, pelo que deve ser feito um acompanhamento contínuo de modo que a adaptação à nova realidade seja o mais célere possível. Aliás, esta é
uma fase em que alguns Candidatos, sendo mal-acompanhados ou não se adaptando de todo, acabam por abandonar a empresa ainda no ‘ponto zero’.

Num momento pós-pandémico, em que o trabalho híbrido tem sido a política adotada por muitas empresas, é essencial dotar os trabalhadores das ferramentas certas para estes desempenharem as suas funções sem dificuldades tecnológicas. Assim, o trabalho híbrido é indissociável da transformação digital. Esta também ajuda à melhoria dos níveis de satisfação dos Colaboradores, logo a uma maior produtividade e sensação de bem-estar no local e trabalho.

Há uma nova era do trabalho que já começou e a adaptação é fundamental para enfrentar os desafios e, ao mesmo tempo, criar uma cultura de trabalho saudável para todos."

[Artigo atualizado às 16h06.]

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