Segundo o Banco de Portugal (BdP), esta resultou, por um lado, da desvalorização das unidades de participação em 600 milhões de euros, "motivada pela desvalorização dos títulos de dívida e de capital detidos pelos fundos".
"Por outro lado, pelo facto de o montante de unidades de participação amortizadas ter superado, em 500 milhões de euros, o montante emitido", acrescenta.
Numa análise por tipo de fundo, banco central nota que "os fundos de obrigações foram os que perderam mais valor", enquanto os fundos de ações "foram os únicos cujo valor das unidades de participação emitidas superou o valor das amortizações".
Durante o primeiro trimestre de 2022, os particulares reduziram as suas aplicações em fundos de investimento em 800 milhões de euros, detendo, no final de março, 54% do total de unidades de participação emitidas, mantendo-se como o principal setor investidor em fundos de investimento.
Apesar de terem reduzido as suas aplicações em fundos de investimento em 800 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, os particulares detinham, no final do ano, metade das unidades de participação emitidas e mantendo-se como "o principal setor investidor em fundos de investimento".
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