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Subsidiária da Embraer começa a operar na bolsa de valores de Nova Iorque

A Eve, subsidiária da empresa aeronáutica brasileira Embraer, que desenvolve os chamados 'carros voadores', começará a operar na Bolsa de Valores de Nova Iorque após a aprovação da sua fusão com a americana Zanite, foi hoje anunciado.

Subsidiária da Embraer começa a operar na bolsa de valores de Nova Iorque
Notícias ao Minuto

19:13 - 09/05/22 por Lusa

Economia Embraer

A Embraer destacou num comunicado que a empresa resultante da fusão, da qual a fabricante brasileira controlará cerca de 82% do capital, entrará na terça-feira na principal bolsa de valores do mundo com o nome de Eve Holding Inc.

A operação será viabilizada após os acionistas da norte-americana Zanite terem aprovado na última sexta-feira a conclusão da combinação de negócios com a brasileira Eve.

Com a transação concluída, a Zanite será renomeada para Eve Holding Inc, descrita no comunicado como líder mundial no desenvolvimento de soluções de mobilidade aérea urbana (UAM) de próxima geração.

"Em conexão com a conclusão da transação, os títulos da Zanite serão voluntariamente retirados do mercado de capitais da Nasdaq após o fecho do mercado em 9 de maio de 2022, e as ações ordinárias e 'warrants' públicos [garantias] da nova empresa começarão a ser negociados na Bolsa de Valores de Nova Iorque em vigor em 10 de maio de 2022 sob os símbolos "EVEX" e "EVEXW", respetivamente", diz o comunicado da Embraer.

O presidente da Eve, André Stein, descreveu a operação como uma ação importante que oferecerá capital e suporte estratégico para as empresas atuarem de forma relevante na aceleração do ecossistema global de soluções de mobilidade aérea urbana.

"A transação fornece à Eve capital de crescimento e uma boa posição para executar os seus planos de desenvolvimento, auxiliado por uma parceria estratégica contínua com a Embraer. Seremos capazes de fortalecer ainda mais a nossa posição como líder global para entregar um novo modo eficiente e sustentável de transporte urbano," defendeu Stein, no comunicado.

A transação aprovada na sexta-feira também permitiu que a Eve levantasse 375 milhões de dólares (354 milhões de euros) com a venda de novas ações ordinárias para investidores privados a 10 dólares (9,5 euros) por ação, que foram compradas pelos seus controladores e parceiros estratégicos.

Do total arrecadado com o chamado Investimento Privado em Património Público (PIPE), a Embraer contribuiu com 185 milhões de dólares (175 milhões de euros), a Zanite com 25 milhões de dólares (23,6 milhões de euros) e um consórcio de empresas que assinaram acordos para participar do desenvolvimento dos "carros voadores" da Eve os demais 147 milhões de dólares (139,1 milhões de euros).

Entre as empresas que compõem este consórcio destacam-se a Acciona, Azorra Aviation, BAE Systems, Falko Regional Aircraft, Republic Airways, Rolls-Royce, SkyWest Inc., Space Florida e Thales USA.

A Eve, que já recebeu encomendas de vários países, pretende desenvolver e construir um ecossistema de mobilidade urbana sustentável, que inclua o avião elétrico de descolagem e aterragem vertical de emissão zero e a respetiva rede de serviço e apoio, bem como toda a infraestrutura que vai apoiar esta nova forma de transporte, incluindo os aeroportos de aterragem e descolagem verticais.

Leia Também: Concluída venda das fábricas de Évora da Embraer à espanhola Aernnova

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