Bosch diz que negócio em Portugal "está a crescer"
O presidente do Conselho de Administração da Bosch afirmou hoje que o negócio em Portugal "está a crescer" e que é "muito importante" para o grupo, acrescentando que este ano vão começar com as bombas de calor neste mercado.
© Reuters
Economia Bosch
Stefan Hartung respondia a questões dos jornalistas na apresentação de resultados de 2021 do grupo alemão, numa conferência em modo híbrido, a partir da Alemanha.
Questionado sobre o novo negócio de hidrogénio por eletrólise, a nova aposta da Bosch, poderá ter desenvolvimento no mercado português, nenhum dos membros da administração se comprometeu com isso.
"O nosso valor acrescentado em Portugal" centra-se em locais de grande eletrónica e de "muito bons serviços que temos lá", disse o 'chairman'.
"O negócio está a acrescer" e "Portugal é uma localização muito importante para nós e é ótimo em termos de condições gerais", acrescentou, salientando que este mercado "integra-se muito bem" com o grupo.
E "é por isso que o nosso modelo de negócio está a crescer em Portugal", incluindo a produção, referiu.
"Temos ligações muito próximas com uma afinidade muito próxima com Portugal", sublinhou o presidente do Conselho de Administração da Robert Bosch GmbH (Bosch), que avançou também que o grupo vai começar "com as bombas de calor em Portugal este ano".
O grupo alemão Bosch anunciou hoje que vai entrar no mercado de hidrogénio por eletrólise, avaliado em 14 mil milhões de euros, no qual investirá quase 500 milhões de euros nesta nova área de negócios até 2030.
"Basicamente, gostaríamos de abordar este novo negócio" através da utilização de elementos da tecnologia que obtemos da célula de combustível PEM ['polymer electrolyte membrane'; membrana eletrolítica de polímero]", explicou Markus Heyn, administrador do grupo, que desde janeiro é 'chairman' para a área de soluções de mobilidade.
Principalmente "estas são as pilhas, unidades de controlo e os sensores" que o acompanham, que "iremos oferecê-los como uma 'hotbox'", ou seja, "como um módulo para eletrolisadores", esse "é o plano", acrescentou, referindo tratar-se de uma tecnologia que a Bosch tem vindo a trabalhar já há algum tempo.
Agora, "onde os eletrolisadores serão instalados", isso "dependerá do local ideal ou o que for selecionado como local ideal para a instalação", prosseguiu, em resposta à questão se Portugal poderá ser um lugar de desenvolvimento desta estratégia.
Markus Heyn reconheceu que Portugal "tem muito sol e também há muito vento", embora "neste momento" não possa comentar sobre o assunto.
As vendas do grupo Bosch subiram 10,1% no ano passado, em termos homólogos, para 78,7 mil milhões de euros, "um crescimento significativo em vendas e resultados, apesar de um ambiente difícil", divulgou a empresa.
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