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Wall Street fecha em baixa com perspetivas de subida da taxa de juro

A bolsa nova-iorquina acabou hoje em baixa, com as cotações a inverterem a subida inicial depois das declarações do presidente da Reserva Federal (Fed), que quase oficializou uma acentuada alta da taxa de juro em maio.

Wall Street fecha em baixa com perspetivas de subida da taxa de juro
Notícias ao Minuto

23:31 - 21/04/22 por Lusa

Economia Bolsa de Nova Iorque

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 1,05%, o tecnológico Nasdaq cedeu 2,07% e o alargado S&P500 perdeu 1,48%.

"Hoje, tanto para as ações como para as obrigações, esteve tudo ligado ao Banco Central Europeu (BCE) e à Fed", comentou Karl Haeling, analista do banco LBBW.

Em entrevista à agência Bloomberg, o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, indicou na quinta-feira que o fim das aquisições de título de dívida "deveria" acabar a partir de julho.

Estimou também que uma subida das taxas "em julho (era) possível".

Durante uma mesa-redonda organizada na quinta-feira à margem das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional, o presidente da Fed, Jerome Powell, declarou que uma subida das taxas em meio ponto percentual estaria "na mesa durante a reunião de maio", nos dias 03 e 04.

"Esta sucessão de dirigentes da Fed com comentários agressivos (no plano monetário) faz com que os investidores estejam a prever agora três subidas de meio ponto percentual" consecutivas, sublinhou Karl Haeling.

Depois das afirmações de Powell, os rendimentos obrigacionistas reagiram em alta.

Os títulos da dívida pública a 10 anos subiram para os 2,95%, mantendo-se nas proximidades do máximo de três anos e meio registado na quarta-feira (2,97%).

Karl Haeling espera que os investidores, "particularmente no mercado obrigacionista, continuem na expectativa até à próxima reunião da Fed".

Os comentários dos banqueiros centrais apagaram os ganhos registados no início da sessão, graças a alguns resultados de empresas que satisfizeram os investidores, como os da Tesla.

O construtor automóvel, que fechou a ganhar 3,23%, divulgou na quarta-feira, depois do fecho de Wall Street, um lucro recorde de 3,3 mil milhões de dólares no primeiro trimestre, bem acima dos 2,2 mil milhões de dólares esperados pelos analistas.

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