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Macau injeta 800 milhões da reserva extraordinária para financiar apoios

Macau vai injetar mais 7,2 mil milhões de patacas (828 milhões de euros) da reserva extraordinária no orçamento para financiar medidas de apoio à população e empresas, anunciou hoje o Conselho Executivo.

Macau injeta 800 milhões da reserva extraordinária para financiar apoios
Notícias ao Minuto

09:58 - 14/04/22 por Lusa

Economia Macau

A alteração ao orçamento será realizada com caráter de urgência, com a proposta a ser discutida ainda na Assembleia Legislativa.

O montante vai financiar a nova ronda de benefícios de consumo eletrónico, uma despesa de 5,9 mil milhões de patacas (676 milhões de euros), e a subvenção do pagamento de tarifas de água e de energia elétrica para a população e empresas, no valor de 1,3 mil milhões de patacas (151 milhões de euros), indicou o Conselho Executivo, em conferência de imprensa.

O valor total da despesa inscrita no orçamento para este ano vai passar para 106,7 mil milhões de patacas (12,1 mil milhões de euros).

Em 2020 e 2021, os residentes beneficiaram de um montante de oito mil patacas (910 euros) para gastar no comércio local através da utilização de cartões de consumo eletrónico, sendo que o lançamento este ano deverá ocorrer a partir de maio, nos mesmos moldes do ano passado.

Este subsídio dado aos residentes foi uma medida das autoridades para incentivar a procura interna numa economia que perdeu milhões de turistas e é muito dependente da indústria do jogo, que tem sofrido perdas sem precedentes.

Nos últimos três anos, o Governo de Macau foi obrigado a proceder a alterações em todos os orçamentos e a recorrer à reserva financeira, que se cifrou em 630,49 mil milhões de patacas (72 mil milhões de euros) no final de janeiro, segundo informação publicada no Boletim Oficial pela Autoridade Monetária de Macau.

Macau, que apenas registou 82 casos de covid-19 desde o início da pandemia, sem contabilizar qualquer morte, tem procurado projetar a imagem turística de um território seguro em relação à covid-19.

Contudo, as restrições fronteiriças resultaram na perda de turistas num território que em 2019 chegou a receber quase 40 milhões de visitantes, mas que no ano passado não chegou aos oito milhões.

Leia Também: PIB de Macau cresce 15,5% este ano e 23% em 2023

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