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Exportações da China crescem 15,7% em março. Importações estáveis

As exportações da China aumentaram 15,7%, em março, em termos homólogos, enquanto as importações permaneceram estáveis, segundo as alfândegas chinesas, apesar de interrupções nas cadeias de abastecimento, provocadas por surtos de covid-19 no país.

Exportações da China crescem 15,7% em março. Importações estáveis
Notícias ao Minuto

10:39 - 13/04/22 por Lusa

Economia Covid-19

As exportações subiram para 276,1 mil milhões de dólares (254 mil milhões de euros), apesar das medidas de prevenção contra o coronavírus, impostas em Xangai e outros centros industriais, que levaram várias fábricas a reduzir a produção. As importações subiram menos de 1%, para 228,7 mil milhões de dólares (211 mil milhões de euros).

As exportações para os 27 países da União Europeia caíram em março 9,1%, em relação ao ano anterior, para 44,4 mil milhões de dólares (41 mil milhões de euros), enquanto as importações caíram 41,6%, para 24,3 mil milhões de dólares (22,2 mil milhões de euros).

O excedente da China nas trocas comerciais com a Europa cresceu 179,3%, para 20,1 mil milhões de dólares (18,5 mil milhões de euros).

O número de infeções pela covid-19 na China é relativamente baixo, comparado a outras partes do mundo, mas a estratégia de 'zero casos' do Governo levou ao confinamento de 25 milhões de pessoas em Xangai, desde o final de março, e suspendeu o acesso a outros centros industriais importantes no sudeste e nordeste do país.

As restrições suscitaram receios de que o comércio global possa ser interrompido. As autoridades chinesas dizem que estão a tomar medidas para manter os portos a operar, mas os fabricantes tiveram que reduzir a produção, face a interrupções no fornecimento de componentes.

O consumo interno também foi prejudicado, face à desaceleração da economia, desencadeada por uma campanha oficial para reduzir a dívida no vasto setor imobiliário da China.

No último trimestre de 2021, o crescimento económico da China caiu para 4%, em relação ao mesmo período do ano anterior, abaixo da média de 8,1% para o ano inteiro.

As exportações para os Estados Unidos aumentaram 22,4% em março, em relação ao mesmo período do ano passado, para 47,3 mil milhões de dólares (43,5 mil milhões de euros), apesar da prolongada guerra comercial entre os dois países, que resultou na imposição de taxas alfandegárias punitivas.

As importações de bens norte-americanos aumentaram 11,5%, para 15,2 mil milhões de dólares (14 mil milhões de euros).

Este excedente comercial é politicamente sensível e foi um dos fatores que levaram o anterior presidente norte-americano, Donald Trump, a aumentar as taxas alfandegárias sobre produtos chineses, em 2019.

Com um crescimento praticamente nulo nas importações, o excedenre comercial global da China aumentou 243%, em março, para 47,4 mil milhões de dólares (43,5 mil milhões de euros).

As importações da Rússia, um importante fornecedor de gás, caíram 26,4%, em relação a março de 2021, para 7,8 mil milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros). As exportações para a Rússia caíram 7,7%, para 3,8 mil milhões de dólares (3,5 mil milhões de euros).

Pequim criticou as sanções comerciais e financeiras impostas a Moscovo pelos Estados Unidos, Europa e Japão, mas as empresas chinesas parecem estar a obedecer às sanções.

O comércio e o setor manufatureiro devem sofrer um impacto maior este mês, devido ao encerramento da maioria das empresas em Xangai e à suspensão do acesso a Cantão, um importante centro de manufatura e comércio no sudeste da China, e aos centros industriais de Changchun e Jilin, no nordeste.

A Câmara de Comércio da União Europeia na China disse que as suas empresas estimam que o volume de carga movimentada pelo porto de Xangai caiu 40%.

Leia Também: Aumento das taxas de juro nos EUA deve acelerar saída de capital da China

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