Bolsa de Lisboa em baixa com Jerónimo Martins a cair quase 2%
A bolsa de Lisboa estava hoje em baixa, a manter a tendência da abertura, com as ações da Jerónimo Martins a caírem 1,96% para 21,06 euros.
© REUTERS/Hugo Correia
Economia bolsa
Cerca das 09:25 em Lisboa, o PSI recuava 0,14% para 6.089,15 pontos, com oito 'papéis' a subirem, seis a descerem e um a manter a cotação (Semapa em 12,48 euros).
Às ações da Jerónimo Martins seguiam-se as da Sonae e da EDP, que baixavam 0,48% para 1,03 euros e 0,43% para 4,65 euros.
Em sentido contrário, as ações da Mota-Engil e Galp Energia eram as que mais se valorizavam, já que subiam 2,62% para 1,41 euros e 1,38% para 12,15 euros.
As ações da Greenvolt, REN e BCP subiam 0,95% para 7,46 euros, 0,69% para 2,93 euros e também 0,69% para 0,16 euros.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje mistas, preocupadas com a inflação e as possíveis consequências do aumento das taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana (Fed), numa sessão com poucas referências macroeconómicas.
As bolsas europeias abriram, a seguir a tendência em Wall Street, depois de ter sido divulgado na terça-feira que a taxa de inflação nos EUA subiu para 8,5% em março, ao nível mais elevado de 1981, impulsionada especialmente pela subida dos preços da energia, dos alimentos e do imobiliário.
Analistas citados pela Efe explicam que também se estão a intensificar as expectativas de subidas de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE), cuja reunião de política monetária se realiza na quinta-feira.
Hoje, a nível macroeconómico serão divulgados a taxa de inflação em março no Reino Unido e os preços da produção nos EUA.
O início da temporada de apresentação de resultados da banca de investimento norte-americana caberá hoje ao JPMorgan e ao Blackrock.
Como pano de fundo mantêm-se as tensões no plano geopolítico, sem qualquer avanço nas negociações entre a Rússia e a Ucrânia.
Neste contexto, e também ajudado pela expectativa de uma certa suavização de restrições na China e perante as afirmações da OPEP+ de que não é possível compensar as perdas de produção da Rússia, o petróleo Brent, de referência na Europa, estava hoje a cair.
Neste contexto de fortes pressões inflacionistas, os juros das dívidas soberanas a 10 anos continuavam a subir para máximos.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na terça-feira, com o Dow Jones a descer 0,26% para 34.220,36 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,30% para 13.371,57 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0820 dólares, contra 1,0842 dólares na terça-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 104,27 dólares, contra 104,64 dólares na terça-feira.
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