Défice de 2013 dá 'empurrão' de mil milhões ao de 2014
O défice da economia portuguesa fixou-se, em 2013, nos 4,9% do PIB, um número que foi ontem revelado pelo Instituto Nacional de Estatística e que ficou abaixo da meta proposta pela troika. Hoje, o Diário Económico escreve que esta redução do défice dá ao Executivo uma margem de mil milhões de euros para garantir a meta para este ano.
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Ontem, o INE divulgou os números do défice relativos ao ano passado e as notícias foram boas. O défice fixou-se nos 4,9% do PIB, muito abaixo dos 5,5% com que Portugal se tinha comprometido perante a troika.
De acordo com o Diário Económico, estas boas notícias traduzem-se em cerca de mil milhões de euros que ficam numa espécie de reserva, até porque o PSD já garantiu que “apesar deste resultado positivo (…) a consolidação orçamental deve continuar”.
O Executivo conseguiu arrecadar mil milhões tendo em conta aquelas que foram as previsões do Ministério das Finanças e aquele que foi o resultado final.
Segundo explica o Diário Económico, a ministra da Finanças, Maria Luís Albuquerque, tinha assumido como ponto de partida um défice real de 5,8%. Mas os números do INE revelaram que este ponto de partida se fixa afinal nos 5,2% - estes são valores em contas nacionais. A diferença, 0,6%, representa os cerca de mil milhões que o Executivo tem ‘em caixa’ e que deverá guardar, à partida, para um momento de necessidade extrema.
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