Nova Secretaria de Estado do Ambiente e da Energia "faz sentido", diz REN
O presidente executivo (CEO) da REN, Rodrigo Costa, considerou hoje que a nova Secretaria de Estado do Ambiente e da Energia "faz sentido", por juntar duas entidades "críticas para as grandes decisões do setor".
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Economia Ambiente
"Creio que esta mudança pode de facto ajudar, agora o tempo dirá se tenho razão ou não, mas, à partida acho que é uma decisão que faz sentido", afirmou o responsável, durante a conferência de imprensa sobre os resultados de 2021 da REN - Redes Energéticas Nacionais.
Segundo a orgânica do próximo Governo de António Costa, apresentada na quarta-feira, o Ministério do Ambiente a Ação Climática passa a abranger a Secretaria de Estado do Ambiente e da Energia, que na anterior legislatura estavam separadas.
"Eu acredito que possa ajudar, na medida em que junta, de facto, duas entidades que são críticas para as grandes decisões do setor", sublinhou Rodrigo Costa.
O responsável vê com bons olhos "tudo o que facilite a comunicação", dada a quantidade de projetos a desenvolver no âmbito da transição energética e a "complexidade do licenciamento".
Os lucros da REN desceram 11,1% em 2021, face ao ano anterior, para 97,2 milhões de euros, de acordo com o relatório dos resultados de 2021 enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Embora a empresa faça um balanço positivo do ano passado, considerou ser "muito" penalizada ao nível de impostos.
"A CESE [contribuição extraordinária sobre o setor energético] é uma grande dificuldade que se mantém há muitos anos, de extraordinário não tem nada, vamos ver o que o novo Governo vai fazer", disse o responsável, referindo-se à contribuição extraordinária aplicada ao setor energética a partir de 2014 e que a gestora das redes contesta na Justiça.
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