Faz compras na Zara? Preços vão aumentar 2% em Portugal
Inditex diz que os preços finais da roupa que a empresa vende "vão continuar estáveis", eventualmente "com ajustes", mas sem "impactos imediatos" significativos devido ao aumento dos preços da energia provocado pela invasão da Rússia à Ucrânia.
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Economia Zara
Se faz compras na Zara ou em outras marcas do grupo Inditex, prepare-se para pagar mais já que o grupo espanhol estima um aumento dos preços em 2% em Portugal e em Espanha. No resto do mundo, o aumento será de 5%, divulgou esta quarta-feira a empresa.
O futuro presidente executivo do grupo espanhol Inditex, Óscar García Maceiras, garantiu, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados da empresa, que marca vai "continuar a apostar" nos fornecedores portugueses, por razões "históricas" e de "proximidade".
O responsável acredita que os preços finais da roupa que a empresa vende "vão continuar estáveis", eventualmente "com ajustes", mas sem "impactos imediatos" significativos devido ao aumento dos preços da energia provocado pela invasão da Rússia à Ucrânia.
Também presente na conferência de imprensa, o ainda presidente executivo, Pablo Isla, desvalorizou o impacto do fecho das 500 lojas que a Inditex tem na Rússia, assegurando que os Estados Unidos da América passaram a ser o segundo maior mercado dos produtos da empresa, depois da Espanha.
O grupo Inditex teve um lucro de 3.243 milhões de euros no seu exercício fiscal de 2021, que fechou no final de janeiro, mais 193% do que o obtido em 2020.
A multinacional galega informou esta quarta-feira o mercado que as vendas aumentaram em 36%, para 27.716 milhões de euros, em 2021, o ano a seguir ao início da pandemia da Covid-19, em que muitas lojas estiveram fechadas durante vários meses.
Os lucros antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (Ebitda) atingiram os 7.183 milhões de euros, um aumento de 57,8%, enquanto o número de empregados era de 165.042 em todo o mundo no final de janeiro, em comparação com 144.116 um ano antes.
Durante o exercício de 1 de fevereiro de 2021 a 31 de janeiro de 2022 a empresa aumentou as vendas online em 14%, para 7,5 mil milhões de euros, depois de no exercício anterior, o de 2020, ter tido um aumento de 77%.
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