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Trabalho temporário cresce 14% em 2021 para 388.230 colocações

O número de colocações em trabalho temporário aumentou 14% em 2021 face ao ano anterior, para 388.230, de acordo com o barómetro da APESPE-RH e do ISCTE divulgado hoje.

Trabalho temporário cresce 14% em 2021 para 388.230 colocações
Notícias ao Minuto

13:29 - 16/03/22 por Lusa

Economia Trabalho temporário

"Em 2021 houve um total de 388.230 colocações de trabalho temporário, o que representa um crescimento global de 14% em comparação com 2020, quando se registaram 341.540 contratações anuais", revela o barómetro da APESPE-RH - Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego e de Recursos Humanos -- e do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.

O presidente da APESPE-RH, Afonso Carvalho, sublinha no documento que "a recuperação global registada nas contratações em 2021 é positiva", mas lembra que "a comparação é feita com 2020 e esse foi um ano difícil".

"Apenas a partir de meados de 2020 é que se verificou uma recuperação e um crescimento desde que se sentiram os efeitos da pandemia. Ou seja, apesar de tudo, estamos ainda com valores de contratação abaixo de 2019 e o mercado de trabalho temporário necessita ainda de estabilizar, nesta nova fase de reabertura total das atividades, sem restrições", acrescenta.

O aumento homólogo no número de colocações no 4.º trimestre foi de 4,3%, para 98.804 contratações.

"No entanto, existe no 4.º trimestre uma ligeira diminuição de 1,7% relativamente às colocações do trimestre anterior (100.480), o que pode ser explicado pela contratação sazonal no verão", avançam a APESPE-RH e o ISCTE.

O índice do trabalho temporário diminuiu progressivamente a partir de maio de 2021, quando atingiu o valor mais elevado da série, aproximando-se de um.

Segundo o barómetro, a diminuição do índice "deve ser analisada num contexto em que, nos meses homólogos de 2020, se começou a verificar uma recuperação nas contratações após o período de confinamento".

Quanto à caracterização dos trabalhadores temporários, verifica-se uma subida da contratação de trabalhadoras do género feminino em outubro (46,6%), novembro (47,1%) e dezembro (47,4%).

Ao nível da distribuição etária, há um aumento da idade média dos colocados acima dos 30 anos no último trimestre do ano, que sobe de 52,3% em setembro para 53,7% em dezembro (este valor diminuiu, por exemplo, em agosto para 51,7% quando se verificou mais contratação de jovens.

O ensino básico mantém-se o nível de escolaridade predominante nas colocações efetuadas (67% a 68% no último trimestre do ano 2021), seguindo-se o ensino secundário (cerca de 25%).

As empresas de "fornecimento de refeições para eventos e outras atividades de serviço de refeições" subiram de segundo para primeiro lugar no último trimestre de 2021 (cerca de 9%).

Já as empresas de "fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis" passaram para segundo lugar e continuam a baixar em relação aos trimestres anteriores, representando cerca de 7% a 9% (no 1.º trimestre representavam cerca de 14%).

Na distribuição do trabalho temporário por principais profissões, no 4.º trimestre de 2021 destacam-se as "outras profissões elementares" (entre 20% - 23%), os "empregados de aprovisionamento, armazém, de serviços de apoio à produção e transportes" (cerca de 19%) e os "trabalhadores qualificados do fabrico de instrumentos de precisão, joalheiros, artesãos e similares" (cerca de 11%).

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