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Exportações da fileira do pinho aumentam 25% em 2021 para recorde

As exportações portuguesas da fileira do pinho registaram um crescimento homólogo de 25% em 2021, atingindo o valor recorde de 2.200 milhões de euros, anunciou hoje a Associação para a Valorização da Floresta de Pinho, Centro Pinus.

Exportações da fileira do pinho aumentam 25% em 2021 para recorde
Notícias ao Minuto

13:40 - 14/03/22 por Lusa

Economia Exportações

Trata-se de uma "subida expressiva" de 437 milhões de euros (+25%) e que evidencia a recuperação das exportações da fileira do pinho relativamente a 2020, refere o Centro Pinus em comunicado, esclarecendo que os dados foram trabalhados a partir dos indicadores mais recentes do Comércio Internacional do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em 2020, registou-se uma diminuição de 140 milhões de euros nas exportações da fileira do pinho (-7,5%), tendência que foi transversal às restantes indústrias florestais, o que se justificou pelo contexto da pandemia, adianta.

Além disso, salienta que o aumento das exportações da fileira do pinho em 2021 superou ligeiramente a tendência nacional, em que as exportações de bens aumentaram 18% (9.700 milhões de euros).

Para isto terá contribuído um aumento da procura de madeira como material sustentável, o aumento generalizado dos preços e o crescimento do mercado de construção e o DIY (do-it-yourself), esclarece Centro Pinus.

Para o economista João Ferreira do Amaral, "estes dados estatísticos relativos a 2021 revelam bem a importância de toda a fileira florestal para a economia do país, em particular no que se refere à sua contribuição - que atinge 9% -, para a exportação nacional de bens".

O professor catedrático do ISEG recorda, ainda, que "mais uma vez fica clara a necessidade de se apostar no desenvolvimento equilibrado e harmonioso da produção florestal, aumentando ainda mais a sua contribuição para o objetivo da neutralidade carbónica e para o desenvolvimento económico sustentável nacional".

O economista destaca "especialmente, a fileira do finho" que representa uma participação de quase 40% das exportações de toda a fileira florestal.

Quanto ao subsetor mobiliário, no ano passado, continuou a ser o que mais exportou, totalizando 795 milhões de euros, isto é, mais 17% em termos homólogos.

Destaca-se a evolução nos subsetores resina com um aumento de 62% nas exportações, assim como, no subsetor pasta e papel de embalagem (+37%), refere ainda o comunicado, adiantando que nos subsetores madeira e painéis, a tendência foi também de crescimento com 29% e 27%, respetivamente.

De acordo com a RESIPINUS, a procura de resina do pinhal português acompanhou o aumento das importações em países como a China e o Brasil.

O presidente da Associação de Destiladores e Exploradores de Resina, Hilário da Costa, afirmou que o ano 2021 foi "um ano muito positivo" para a fileira da resina natural, na medida em que "houve uma maior procura em mais de 30% e, consequentemente, um aumento significativo dos preços dos seus derivados".

Em contrapartida, o subsetor 'pellets' foi o único que registou no ano passado uma diminuição das exportações com uma redução de 17%, semelhante à contração de 19%, verificada em 2020, sendo que este é também o subsetor que menos contributo relativo teve para as exportações da fileira do pinho.

A fileira do pinho possui a nível industrial 57.843 postos de trabalho, muitos localizados no interior de Portugal, contribuindo para a fixação e rendimento das populações.

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