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Semana da Igualdade da CGTP em 1.400 locais com 70 mil trabalhadores

A CGTP terminou hoje a semana da igualdade com mais de 1.400 locais de trabalho visitados, 70.000 contactos com trabalhadores, duas greves, 80 plenários e 50 ações de rua, para denunciar a discriminação das mulheres no trabalho.

Semana da Igualdade da CGTP em 1.400 locais com 70 mil trabalhadores
Notícias ao Minuto

22:58 - 11/03/22 por Lusa

Economia CGTP

Fátima Messias, que coordena a Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens, da CGTP, iniciou a semana com ações em Faro e terminou-a hoje com iniciativas no Porto, e fez "um balanço muito positivo" da participação e mobilização conseguida, que considerou ter sido "a maior de sempre".

"Andámos por todo o país e tivemos muita gente nas nossas iniciativas, mas acima de tudo contámos com muito interesse e muita participação em torno das ações de denúncia das discriminações que ainda afetam a mulher no mundo do trabalho", disse a sindicalista à agência Lusa.

A 9.ª edição da Semana da Igualdade decorreu em todo o país, sob o lema 'A Igualdade tem de existir| Para o país evoluir', com reuniões de trabalhadores, plenários dentro e fora das empresas, uma greve num infantário do Funchal e outra numa têxtil no distrito de Aveiro, a par de iniciativas como debates e exposições relacionadas com os temas da igualdade.

Não faltaram as tribunas públicas, manifestações e concentrações em praticamente todos os distritos "em torno daqueles temas que neste momento são mais sentidos pelas mulheres trabalhadoras".

O objetivo da semana da igualdade foi, segundo Fátima Messias, "trazer para a discussão pública as discriminações salariais, a dificuldade de conciliação do trabalho com a vida familiar, o assédio, as doenças profissionais, as penalizações pelo exercício dos direitos de maternidade e paternidade, muito sentidas pelas jovens trabalhadoras".

De acordo com a sindicalista, a semana da igualdade tem vindo a ganhar força, junto dos trabalhadores e dos sindicatos, "que estão a dar uma importância muito grande a este problema, da discriminação das mulheres no trabalho".

Segundo a CGTP, as mulheres continuam a ganhar em média menos 14% que os homens, porque estão maioritariamente em profissões, funções e categorias com piores salários, o que pode e deve ser contrariado com negociação, no âmbito da contratação coletiva.

Leia Também: Discriminação salarial das mulheres resolve-se na contração coletiva

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