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Eurogrupo não espera decisões sobre Portugal em Atenas

A forma como Portugal vai sair do programa de assistência financeira não está na agenda da reunião informal de ministros das Finanças da zona euro de 01 e 02 de abril em Atenas, disse hoje um alto responsável do Eurogrupo.

Eurogrupo não espera decisões sobre Portugal em Atenas
Notícias ao Minuto

18:29 - 27/03/14 por Lusa

Economia Programa

Na anterior reunião do Eurogrupo, a ministra Maria Luís Albuquerque já havia admitido que a decisão do Governo português sobre a saída do programa viesse a ser comunicada aos seus parceiros apenas em maio -- num encontro agendado para dia 05, ou seja, 12 dias antes de o programa expirar (17 de maio) -, um cenário que ganha cada vez mais força, tendo hoje o alto responsável do fórum de ministros das Finanças da zona euro afirmado que "sobre Portugal, não há grande coisa a discutir" em Atenas.

O responsável apontou que "o procedimento habitual" nestes casos é as autoridades terem "discussões internas, pesando os prós e os contras das diferentes opções", processo que estará ainda em curso em Portugal, já que, garantiu, mesmo informalmente, o Governo português ainda não comunicou ao Eurogrupo uma preferência "firme" por qualquer das opções de saída.

De todo o modo, e tendo em conta os últimos dados dos mercados e os valores de pré-financiamento garantidos por Portugal, disse, "se fosse decisor político português, estaria confortável com qualquer das opções" de saída do programa.

Questionado sobre a antecedência com que as autoridades portuguesas teriam de solicitar um apoio no caso de não optarem pela chamada "saída limpa" ou "à irlandesa", o mesmo responsável apontou que "é importante notar que não há nada nas regras que diga que um possível programa de sucessão, cautelar ou não, tenha de se seguir 'x' horas depois de o anterior ter precedido às tais horas".

"Pode haver um certo hiato de tempo entre um programa que expira e o sucessor, não haveria problema com isso. E não falo de horas, mas dias ou semanas", afirmou, acrescentando que não se está por isso perante uma corrida drástica contra o tempo, mesmo que Portugal viesse a optar por solicitar um programa suplementar.

Por fim, lembrou que só falta uma missão da 'troika' de avaliação do programa (a 12.ª), que deverá ter lugar depois da Páscoa, e referiu que, como já foi anunciado anteriormente, a 11.ª só será formalmente concluída após as autoridades portuguesas anunciarem medidas orçamentais para cumprir a meta de défice para 2015, tendo em vista o próximo desembolso, previsto para a segunda quinzena de abril.

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