O indicador subiu pelo terceiro mês consecutivo, impulsionado principalmente por uma maior procura de bens de capital, que cresceu 5,5%.
Em contrapartida, as encomendas de bens de consumo intermédio e de bens de consumo diminuíram 2,6% e 4,6%, respetivamente.
Responsável pelo crescimento do indicador como um todo foi um forte aumento de 17% das encomendas de países fora da zona euro, uma vez que a procura interna diminuiu 8,3% e a procura da União Europeia 2,6%.
O comunicado salienta que mesmo antes do aumento de janeiro, a carteira de encomendas estava claramente a um nível mais elevado do que antes da crise provocada pela pandemia, o que abre a perspetiva de um desenvolvimento económico "dinâmico".
Contudo, a Destatis adverte que a situação atual - em referência à guerra na Ucrânia - produz uma "enorme incerteza" relativamente à evolução da procura no próximo período e à capacidade dos produtores de satisfazerem as encomendas tendo em conta os problemas de abastecimento.
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