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Já há mais de sete mil ofertas de emprego em Portugal para refugiados

Os dados foram confirmados ao Notícias ao Minuto pelo Ministério do Trabalho.

Já há mais de sete mil ofertas de emprego em Portugal para refugiados

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Notícias ao Minuto
03/03/2022 10:01 ‧ há 3 anos por Notícias ao Minuto

Economia

Emprego

A plataforma criada para reunir ofertas de trabalho de empresas para refugiados ucranianos em Portugal já recolheu mais de sete mil anúncios, adiantou fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social ao Notícias ao Minuto.

"Já foram registados – até hoje às 9h00 – 7.107 postos de trabalho", indicou a mesma fonte. 

A plataforma foi lançada na segunda-feira e a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, disse, no dia 1 de março, que nessa altura já se contabilizavam "mais de duas mil ofertas de emprego, o que mostra bem a dinâmica das empresas que estão a aderir". 

'Portugal for Ukraine' é uma iniciativa do Governo para apoiar os cidadãos da Ucrânia que pretendem, por razões de conflito armado e humanitárias, residir em território nacional. De acordo com o Instituo do Emprego e Formação Profissional (IEFP), as empresas podem manifestar a intenção de recrutar cidadãos ucranianos, através do preenchimento deste formulário.

Ainda no início da semana, Ana Mendes Godinho deixou um apelo para que as empresas continuem a disponibilizar as suas ofertas de emprego, salientando que o IEFP tem neste momento uma 'task force' mobilizada para garantir o "melhor 'match' [adequação] possível" entre as qualificações e perfil dos ucranianos que vão chegando a Portugal e as necessidades das empresas.

"Estamos a fazer uma personalização das propostas entre as necessidades e as qualificações, procurando uma visão integrada e articulada entre todas as entidades desde que a pessoa chega Portugal", disse a ministra.

O Governo aprovou, no início da semana, um mecanismo simplificado para a obtenção de proteção temporária por parte de refugiados ucranianos, prevendo que os cidadãos que cheguem a Portugal tenham a garantia de ficar em situação regular, sendo-lhes atribuído de forma automática número de identificação fiscal (NIF), número de identificação da Segurança Social (NISS) e número de utente do Serviço Nacional e Saúde (SNS).

O objetivo é garantir uma resposta articulada tendo em conta as necessidades básicas dos refugiados em termos de habitação, emprego, acesso a cuidados de saúde, proteção social e ensino.

Em resposta aos jornalistas, Ana Mendes Godinho precisou, também na altura, que as mais de duas mil ofertas de emprego disponíveis surgiram de todo o país, sendo que as áreas com mais ofertas são a tecnológica, transportes, setor social, turismo e construção civil.

Ana Mendes Godinho referiu ainda que o trabalho de mapeamento das competências de trabalhadores ucranianos que está a ser feito pela 'task force' não abrange apenas a plataforma mais específica de ofertas que foi criada no início desta semana no âmbito da iniciativa do Governo 'Portugal for Ukraine', mas envolve também a generalidade das ofertas de emprego submetidas no site deste instituto.

[Notícia atualizada às 10h20]

Leia Também: Candidaturas a estágios do programa Ativar.pt arrancam a 1 de março

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