Venda da Efacec à DST publicada em Diário da República
O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira a venda da Efacec ao grupo português DST SGPS, o único a apresentar proposta final à compra dos 71,73% da empresa que estão nas mãos do Estado.
© Reprodução Twitter
Economia Efacec
Foi publicada esta sexta-feira, em Diário da República, a seleção do proponente para a aquisição das ações da Efacec Power Solutions, objeto do processo de reprivatização, depois de o Governo ter dado 'luz verde' ao ao grupo português DST.
O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira a venda da Efacec ao grupo português DST SGPS, o único a apresentar proposta final à compra dos 71,73% da empresa que estão nas mãos do Estado.
"A presente resolução seleciona a DST para proceder à aquisição das ações da Efacec, objeto deste processo de venda direta, com base na referida nova minuta de instrumento jurídico que agora se aprova", pode ler-se no despacho.
A resolução, que foi aprovada na quinta-feira, produz efeitos a partir da data da sua aprovação.
"O Conselho de Ministros tomou a decisão de conclusão do processo de privatização a Efacec, depois de 14 meses de processo, tendo concluído pela seleção do Grupo DST para a compra da participação na Efacec", precisou o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, em conferência de imprensa, em Lisboa, na quinta-feira.
O governante salientou que, na sequência desta decisão, o Grupo DST fará um aporte financeiro para reforçar os capitais próprios da Efacec de 81 milhões de euros.
A operação, precisou João Nuno Mendes, envolverá uma pré-capitalização a ser realizada pela Parpública e financiamento por parte do Banco de Fomento, o que, referiu, "permitirá ao Estado português reaver um conjunto de garantias de Estado que tinham sido prestadas ao longo destes dois anos a financiamentos bancários concedidos à Efacec" e que são na ordem dos 115 milhões de euros.
Desta forma, acentuou, após a assinatura do contrato de venda e na sequência do período de reestruturação da empresa, o Estado poderá manter nesta fase inicial uma participação na Efacec de até 25%.
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