Conselho da UE mantém lista de nove paraísos fiscais

O Conselho da União Europeia (UE) manteve hoje a lista de nove territórios não cooperantes para efeitos fiscais, criticando estes paraísos fiscais por "não honrarem os seus compromissos de implementar as reformas necessárias" após os avisos europeus.

documentos, folhas, papeis

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Lusa
24/02/2022 12:44 ‧ 24/02/2022 por Lusa

Economia

paraísos fiscais

 

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"O Conselho adotou hoje conclusões sobre a lista revista da UE de jurisdições não cooperantes para efeitos fiscais, tendo decidido manter na lista os seguintes países: Fiji, Guame, Ilhas Virgens dos Estados Unidos, Palau, Panamá, Samoa, Samoa Americana, Trindade e Tobago e Vanuatu", informa a estrutura em comunicado.

Vincando que "a UE continua a promover a concorrência leal em matéria fiscal e a combater as práticas fiscais prejudiciais", o Conselho (em que estão representados os Estados-membros) "lamenta que estas jurisdições continuem a não cooperar em matérias fiscais e convida-as a colaborarem com o Grupo do Código de Conduta a fim de resolver os problemas identificados".

Esta lista da UE de jurisdições não cooperantes para efeitos fiscais foi criada em dezembro de 2017 e faz parte da estratégia externa europeia para a fiscalidade, visando contribuir para boa governação fiscal em todo o mundo.

Desde 2020, o Conselho da UE passou a atualizar a lista duas vezes por ano, estando a próxima revisão da lista prevista para outubro de 2022.

Na revisão de hoje, estão então abrangidos "países que ou não participaram num diálogo construtivo com a UE em matéria de governação fiscal ou não honraram os seus compromissos de implementar as reformas necessárias".

"Essas reformas deverão visar o cumprimento de um conjunto de critérios objetivos de boa governação fiscal, que incluem a transparência fiscal, a equidade fiscal e a aplicação das normas internacionais concebidas para prevenir a erosão da base tributável e a transferência de lucros", adianta o Conselho da UE.

A lista abrange países não pertencentes à UE que têm práticas fiscais abusivas, as quais comprometem as receitas dos Estados-membros provenientes do imposto sobre as sociedades.

Leia Também: Ucrânia. OSCE alerta para crise humanitária

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