Comércio internacional do G20 acelera no último trimestre de 2021
O crescimento do comércio internacional nos países do G20, que tinha abrandado no terceiro trimestre, acelerou no último trimestre de 2021, em parte devido ao aumento dos preços das matérias-primas e particularmente devido à subida dos preços da energia.
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Economia Comércio
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) afirmou num comunicado hoje divulgado que as exportações dos países do G20 medidas em dólares aumentaram 3,4% entre outubro e dezembro em comparação com os três meses anteriores, enquanto as importações subiram 5%.
No terceiro trimestre, o aumento foi de 1,5% para as exportações e de 0,9% para as importações.
A OCDE salientou que o aumento dos preços da energia afetou o crescimento no quarto trimestre, enquanto a pressão sobre as cadeias de abastecimento, incluindo para os semicondutores -- para os quais existe uma escassez global -- parece estar a diminuir no final do ano.
O comércio externo no quarto trimestre cresceu na maioria dos países do G20, com as exceções do Brasil e da Argentina, que importaram mais, mas reduziram as suas remessas para o exterior, em 5% e 7,3% respetivamente.
A razão para isto é o declínio das exportações de minérios metálicos e soja, especialmente para a China.
Em contrapartida, as compras ao estrangeiro aumentaram 13% no caso da Argentina e 11,5% no caso do Brasil, devido a produtos energéticos, maquinaria elétrica e fertilizantes.
O comércio de mercadorias recuperou na Europa entre outubro e dezembro, depois da fraca expansão verificada nos três meses anteriores.
As exportações da UE aumentaram 2,3% e as importações 5,1% e todas as principais economias do Velho Continente estavam numa tendência ascendente.
Na América do Norte, o comércio de veículos e componentes automóveis ajudou a impulsionar o comércio internacional nos Estados Unidos, Canadá e México, cujas exportações aumentaram 7,1%, 6,7% e 6%, por esta ordem.
Em 2021 como um todo, as exportações do G20 aumentaram 25,9% e as importações 26,1%, estando assim 16% acima dos níveis de 2019, antes de eclodir a crise da covid-19.
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