"Obviamente, estamos a monitorizar muito de perto os desenvolvimentos geopolíticos e as possíveis implicações económicas e financeiras", disse o responsável, na abertura do seminário Eurofi, organizado, em Paris, como parte da presidência francesa da União Europeia.
Segundo Villeroy de Galhau, "a exposição direta das instituições financeiras francesas à Rússia continua limitada, mas o MUS [Mecanismo Único de Supervisão] pediu a todos os bancos europeus que reforcem sua vigilância diante dos riscos cibernéticos".
O MUS, que supervisiona o sistema bancário europeu, é composto pelo Banco Central Europeu e pelas autoridades nacionais de supervisão bancária dos países participantes.
As consequências "mais indiretas" da crise russo-ucraniana sobre a inflação e o crescimento serão objeto de uma reunião do Conselho de Governadores em março, disse o governador do Banco de França.
Esta reunião será baseada "nos factos", acrescentou, sublinhando que "flexibilidade" deve ser a palavra de ordem.
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