PS critica Açores devido à execução do programa de apoio às empresas

O deputado do PS/Açores Vílson Ponte Gomes criticou hoje o Governo Regional por "apenas" ter executado 33,7 milhões de um total de 66 milhões do programa APOIAR.PT, que visa apoiar as empresas afetadas pela covid-19.

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Lusa
17/02/2022 22:12 ‧ 17/02/2022 por Lusa

Economia

Governo dos Açores

Em nota de imprensa, o partido avança que enviou um requerimento ao Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) onde alerta que os empresários estão a "aguardar por mais de 30 milhões de euros de apoios anunciados" pelo executivo para apoiar a economia.

"Foram executados apenas 33,7 milhões de euros do total de 66 milhões de euros disponibilizados ao abrigo do programa de apoio à liquidez APOIAR.PT Açores", alertou o deputado, citado em comunicado, evocando "dados divulgados pela direção regional de Apoio ao Investimento e à Competitividade".

Hoje, o Conselho do Governo decidiu prorrogar o programa APOIAR.PT Açores, dedicado ao setor empresarial, tendo em vista a "compensação das quebras de faturação associadas à redução da atividade resultante da pandemia de covid-19".

Em causa, destaca o PS, está o "atraso na abertura de candidaturas" àquele programa numa altura em que é "fundamental" apoiar a "liquidez e a tesouraria das empresas face aos efeitos negativos" da pandemia.

"Não se compreende porque é que este Governo Regional decide deixar há quase cinco meses os empresários da região sem acesso a esses apoios no atual quadro pandémico", acrescentou o deputado.

No requerimento, consultado pela agência Lusa, o PS pede ao executivo açoriano para justificar o "motivo" para a não abertura das candidaturas "relativas ao quatro trimestre de 2021" do APOIAR.PT.

"Para quando prevê o Governo abrir candidaturas para o quarto trimestre de 2021, no âmbito do Programa APOIAR.PT Açores? Qual a dotação disponível e o prazo para o respetivo pagamento?", interrogam ainda os socialistas.

Este programa de apoio à liquidez destina-se a micro, pequenas e médias empresas (PME) com sede nos Açores, que apresentem quebras de faturação na sequência dos impactos da pandemia da covid-19, é cofinanciada através do instrumento comunitário REACT-EU.

Leia Também: Bolieiro. Orçamento Participativo dos Açores é "essencial" para cidadania

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