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Leilão. Portugal coloca 1.250 milhões a 3 e 11 meses a juros mais baixos

Portugal colocou hoje 1.250 milhões de euros, montante máximo anunciado, em Bilhetes do Tesouro (BT) a três e 11 meses, a juros inferiores em ambos os prazos face aos anteriores leilões comparáveis, foi anunciado.

Leilão. Portugal coloca 1.250 milhões a 3 e 11 meses a juros mais baixos
Notícias ao Minuto

11:11 - 16/02/22 por Lusa

Economia Leilão

Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na agência Bloomberg, a 11 meses foram colocados 958 milhões de euros em BT à taxa de juro média de -0,555%, ligeiramente inferior à registada em 16 de junho, quando foram colocados 750 milhões de euros à taxa de juro média de -0,550%.

A três meses foram colocados hoje 292 milhões de euros em BT à taxa média de -0,610%, inferior à registada também em 16 de junho, quando foram colocados 500 milhões de euros a -0,592%.

A procura atingiu 1.663 milhões de euros para os BT a 11 meses, 1,74 vezes o montante colocado, e 1.078 milhões de euros para os BT a três meses, 3,69 vezes o montante colocado.

O IGCP tinha anunciado para hoje dois leilões de BT com maturidades em 20 de maio de 2022 (três meses) e 20 de janeiro de 2023 (11 meses).

Comentando os resultados dos leilões, o diretor de investimentos do Banco Carregosa, Filipe Silva, considera que "apesar de se esperarem no futuro taxas de juro mais elevadas, o mercado continua a acreditar que o movimento deverá ser gradual, sendo que é esse o fator que faz com que ainda não estejamos a ver o mesmo movimento na dívida de curto prazo".

"Apesar de termos vindo a assistir, nas últimas semanas a uma subida do prémio de risco da dívida soberana europeia e por conseguinte na dívida nacional, tal movimento ainda não se reflete nas dívidas de curto prazo, onde as taxas ainda permanecem negativas", afirmou.

A inflação tem-se mostrado "mais persistente do que inicialmente os bancos centrais esperavam, o que tem levado a um ajuste nas políticas monetárias globalmente, com os bancos centrais a anunciarem a redução ou mesmo o fim dos programas de compra de ativos que estavam em vigor", adiantou Filipe Silva.

Os leilões de hoje são os primeiros deste ano em BT com estas maturidades, depois de o IGCP ter cancelado a realização de outros dois leilões de BT a três e 11 meses previstos para 18 de agosto do ano passado e de só ter realizado um leilão de BT a doze meses no segundo semestre de 2021.

Entretanto, já este ano, o IGCP colocou em 19 de janeiro 1.500 milhões de euros em BT, montante máximo indicativo, mas a seis e a 12 meses, com as taxas de juro a caírem no prazo mais curto e a subirem no mais longo, foi então anunciado.

[Notícia atualizada às 12h44]

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