Num comunicado hoje divulgado, a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento) afirma que o número de trabalhadores desempregados em toda a OCDE também continuou a diminuir, para 36,1 milhões de pessoas, menos 0,7 milhões que em novembro, mas ainda 0,5 milhões acima do nível pré-pandemia.

Em dezembro (ou no último período disponível), a taxa de desemprego estava abaixo do nível pré-pandemia na Austrália, Chile, França, Islândia, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Nova Zelândia, Portugal, Espanha e Turquia.

A taxa de desemprego na OCDE diminuiu tanto entre as mulheres (para 5,6%, contra 5,7% em novembro) como entre os homens (para 5,2%, contra 5,3%) e caiu a um ritmo mais rápido entre as pessoas mais jovens dos 15 aos 24 anos (para 11,5%, contra 11,8% em novembro), do que entre os trabalhadores em idade ativa e os trabalhadores com 25 anos ou mais (para 4,6%, contra 4,7%).

Na zona euro, a taxa de desemprego também diminuiu, pelo oitavo mês consecutivo, em dezembro (para 7,0%, contra 7,1% em novembro), caindo 0,3 pontos percentuais ou mais na Áustria (para 4,9%, contra 5,2%), Grécia (para 12,7%, contra 13,3%), Lituânia (para 5,6%, contra 6,0%), Portugal (para 5,9%, contra 6,3%) e Espanha (para 13,0%, contra 13,4%), mas aumentando 0,4 pontos percentuais na Finlândia (para 7,2%, contra 6,8%).

Durante o mesmo mês, a taxa de desemprego entre os mais jovens da zona euro caiu 0,5 pontos percentuais (para 14,9%, contra 15,4%).

Em dezembro, a taxa de desemprego caiu 0,3 pontos percentuais ou mais na Austrália (para 4,2%, contra 4,6% em novembro), Colômbia (para 12,6%, contra 13,0%), e Estados Unidos (para 3,9%, contra 4,2%).

A OCDE precisa que a taxa diminuiu 0,1 pontos percentuais no Canadá (para 6,0%) e Japão (para 2,7%), mas aumentou 0,1 pontos percentuais no México (para 3,9%) e 0,7 pontos percentuais na Coreia do Sul (para 3,8%).

Dados mais recentes mostram que a taxa de desemprego aumentou 0,5 pontos percentuais no Canadá (para 6,5%) em janeiro de 2022 e 0,1 pontos percentuais nos Estados Unidos (para 4,0%).

A OCDE sublinha que "é de notar que a taxa de desemprego esconde a extensão da procura de mão-de-obra não satisfeita, uma vez que algumas pessoas não empregadas podem estar 'fora da força de trabalho', e, portanto, não abrangidas pela taxa de desemprego, ou porque não estão ativamente à procura de emprego ou porque não estão disponíveis para trabalhar".

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