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Retomar. "Fraca adesão" reflete "condições de acesso pouco vantajosas"

No entender da AHRESP, "o problema está nas condições de acesso ao programa e não na ausência de necessidade por parte das empresas".

Retomar. "Fraca adesão" reflete "condições de acesso pouco vantajosas"
Notícias ao Minuto

09:10 - 08/02/22 por Notícias ao Minuto

Economia AHRESP

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considera que a "fraca adesão" à linha de apoio Retomar reflete as condições de acesso "pouco vantajosas" para os empresários. 

"Apesar do Banco de Fomento considerar que a pouca adesão é um sinal de que a maioria das empresas portuguesas nos setores mais afetados não sentiu a necessidade de recorrer a este programa, a AHRESP não pode deixar de ressalvar que o problema está nas condições de acesso ao programa e não na ausência de necessidade por parte das empresas", pode ler-se no mais recente boletim diário da Associação. 

A linha de Apoio à Recuperação Económica - Retomar, que tem uma dotação de mil milhões de euros, tinha, no dia 31 de dezembro, apenas 4% de utilização, de acordo com dados enviados à Lusa pelo Banco Português do Fomento (BPF), no final da semana passada.

"Desde o lançamento do programa, a AHRESP tem vindo a alertar para o facto dos processos de reestruturação ao abrigo desta Linha não deverem influenciar o historial bancário das empresas beneficiárias, nem prejudicar a análise de eventuais pedidos futuros de financiamento junto da Banca. Apesar das graves dificuldades de tesouraria que ainda enfrentam, a grande maioria das empresas do nosso setor não recorreu a este mecanismo por receio de ficarem sinalizadas de forma negativa junto do Banco de Portugal", nota a AHRESP. 

Em outubro do ano passado, o BPF adiantou que a linha tinha uma dotação de 1.000 milhões de euros, referindo que esta linha de apoio foi "desenvolvida tendo em consideração as necessidades das empresas que necessitam de reestruturar o seu capital, procurando dar-lhes proteção e poder na negociação com os seus credores".

Destina-se a "empresas de qualquer dimensão que desenvolvam, em território nacional, atividade principal num dos setores mais afetados pela pandemia de Covid-19 e que cumpram cumulativamente as condições e os requisitos de acesso à linha".

Leia Também: Crédito da casa. O que é a Euribor e como é que afeta a prestação a pagar

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