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CESA defende programa para combater despovoamento nos Açores

O presidente do Conselho Económico e Social dos Açores (CESA), Gualter Furtado, defendeu hoje a criação de um "programa de combate" ao despovoamento da região, através dos fundos do próximo quadro comunitário de apoio.

CESA defende programa para combater despovoamento nos Açores
Notícias ao Minuto

18:22 - 03/02/22 por Lusa

Economia Conselho Económico e Social

Em declarações aos jornalistas, após uma reunião com o presidente do Governo Regional para debater o Programa Operacional Açores 2030, na sede da Presidência, em Ponta Delgada, Gualter Furtado lembrou que o Programa Operacional nacional apresenta uma estratégia de "combate à desertificação, ao despovoamento e ao envelhecimento da população portuguesa".

"É importante que isso seja transposto aqui para os Açores em relação a algumas ilhas que têm problemas muito graves neste sentido", declarou, referindo-se à quebra de população do arquipélago.

O economista defendeu o aproveitamento dos fundos comunitários para a criação de um programa de "sustentabilidade demográfica".

"Seria para nós uma desilusão se esse tema não fosse trazido e colocado na prioridade das prioridades aqui nos Açores. Evidentemente que não é um tema de curto prazo, não se resolve de um dia para o outro. É um tema de médio e longo prazo, mas esse é também um programa [operacional] a médio e a longo prazo", vincou.

O presidente do CESA justificou a criação daquele programa com os dados do Censos 2021, que revelou uma quebra de 4,1% da população do arquipélago desde 2011.

Gualter Furtado apelou ainda para que o Programa Operacional Açores 2030 seja "amplamente divulgado", para que "todos os cidadãos e empresas possam ter acesso às prioridades" do executivo para os fundos comunitários.

"É muito importante para ultrapassar o problema, que é de facto um problema, e não vale a pena pôr a cabeça debaixo da areia. Aquilo que aconteceu com as Agendas Mobilizadores e não pode acontecer de maneira nenhuma com este programa", salientou.

Em outubro de 2021, o Governo dos Açores foi acusado de preterir empresas em detrimento de outras no acesso às verbas previstas nas Agendas Mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência.

Na quarta-feira, o presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, garantiu que os empresários açorianos vão ter acesso aos 117 milhões de euros inicialmente previstos no âmbito das chamadas Agendas Mobilizadoras.

O presidente do Governo dos Açores está a receber, durante esta semana, os parceiros sociais e os partidos políticos no âmbito do Programa Operacional Açores 2030.

O Programa Operacional dos Açores 2030 integra o Portugal 2030, cujas prioridades assentam em oito eixos, cada um deles com os seus objetivos estratégicos: inovação e conhecimento; qualificação, formação e emprego; sustentabilidade demográfica; energia e alterações climáticas; economia do mar; competitividade e coesão dos territórios do litoral e do interior e agricultura e florestas.

Leia Também: Coabitantes com reforço deixam de ficar em isolamento nos Açores

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