"A GenIbet foi adquirida na totalidade pela multinacional farmacêutica Recipharm, empresa de serviços e de desenvolvimento e produção de medicamentos para as indústrias farmacêutica e de biotecnologia", apontou, em comunicado a biofarmacêutica, que tem cerca de 70 trabalhadores e, em 2021, registou 13 milhões de euros de volume de negócios.
De acordo com a empresa, o investimento em ciência vai beneficiar Portugal ao nível da investigação e emprego qualificado, colocando o país "em condições de desempenhar um papel global relevante" em biotecnologia.
O valor da operação não foi revelado.
"A GenIbet tem conseguido produzir resultados de grande qualidade, resultados confirmados pelo mercado. A inovação e a investigação fazem parte do nosso DNA desde o primeiro momento. Estamos muito satisfeitos com o horizonte que agora se abre, ou seja, a possibilidade da GenIbet desempenhar um papel relevante num futuro focado em produtos biológicos da Recipharm", afirmou, citada, em comunicado, a presidente executiva da GenIbet, Raquel Fortunato.
Esta empresa foi a primeira biofarmacêutica na Península Ibérica a receber e certificação GMP (Boas Práticas de Fabrico), atribuída pelo Infarmed, e participou no desenvolvimento do projeto da vacina contra a febre tifoide.
Por outro lado, forneceu os lotes iniciais de RNA mensageiros, que foram utilizados pela Moderna em ensaios clínicos.
Até então, o capital da GenIbet era detido pelo iBet (49,66%), Medinfar (25,30%), Nutrinveste (12,88%) e Pentafar (11,15%).
"Estamos muito satisfeitos em receber a GenIbet e a sua talentosa equipa de especialistas. A GenIbet é um 'player' líder nesta área e, por isso, estamos muito orgulhosos em trazê-la para o universo da Recipharm. Esta aquisição é um passo importante para o crescimento do nosso negócio de produtos biológicos", apontou, por seu turno, o presidente executivo da Recipharm, Marc Funk.
[Notícia atualizada às 18h26]
Leia Também: TAP: Sindicato avança com ações de impugnação ao despedimento