Os gastos dos consumidores caíram, como previsto, 0,6% em dezembro em relação a novembro. O aumento das despesas com serviços (+0,5%), em particular com serviços de saúde, não foi suficiente para compensar a diminuição das compras de bens (-2,6%), pressionada sobretudo pela queda na venda de automóveis e de roupas.
Os rendimentos das famílias aumentaram 0,3%, ligeiramente abaixo do que era esperado pelos analistas e uma desaceleração em relação aos dois meses anteriores.
"Em dezembro, os casos de covid-19 levaram a restrições e perturbações contínuas na atividade das empresas em várias regiões do país", sublinhou o Departamento do Comércio em comunicado.
A inflação também desacelerou no último mês, segundo o índice PCE, o mais seguido pela Reserva Federal (banco central), com os preços a aumentarem 0,4% em relação a novembro.
Excluindo os preços mais voláteis dos alimentos e da energia, o aumento foi de 0,5%, estável em comparação com novembro.
No último ano, o aumento de preços foi de 5,8%, o mais alto desde 1982. Sem os preços dos alimentos e da energia, a inflação subjacente ficou em 4,9%.
Nos Estados Unidos existem dois índices de inflação, o PCE e o CPI. De acordo com este último, os preços subiram 7% em 2021.
Leia Também: Economistas apontam para crescimento do PIB abaixo de 4,8% em 2021