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Turismo espanhol acredita que fundos europeus irão acelerar transformação

O setor do turismo espanhol acredita que os fundos europeus irão acelerar a transformação nesta área de negócios, segundo um debate que ocorreu esta sexta-feira na Feira Internacional de Turismo de Madrid (Fitur), noticiado pela agência Efe.

Turismo espanhol acredita que fundos europeus irão acelerar transformação
Notícias ao Minuto

16:42 - 21/01/22 por Lusa

Economia Espanha

No debate, onde estiveram representadas a entidade pública Segittur, o grupo Amadeus, a entidade patronal da indústria tecnológica Ametic, o Instituto Tecnológico Hoteleiro espanhol e a consultora FI Group, os intervenientes defenderam a renovação da oferta e as ajudas às empresas, não tanto para voltar ao posicionamento que existia antes da pandemia, e sim em direção do futuro. Esta questão tem gerado um debate político aceso em Espanha.

Segundo o presidente da Segittur, Enrique Martínez, não há cabimento para "entregar o dinheiro diretamente às empresas" por causa das regras comunitárias em torno de ajudas estatais, mas estes fundos devem ajudar na criação de um quadro adequado para a transformação do tecido produtivo. De acordo com o responsável, neste momento, graças ao plano europeu, "há dinheiro, talento" mas "é preciso que seja um sucesso".

Já o diretor de Assuntos Industriais da Amadeus, Juan Jesús García, defendeu que devem ser "respeitados os procedimentos" de Bruxelas e é preciso ser "positivo e construtivo" neste momento, acrescentando que os fundos não são um objetivo em si mesmo e sim um acelerador da transformação de que necessita o setor do turismo, sublinhando que acredita que a discussão em torno dos fundos lhe parece "uma perda de tempo".

Por sua vez, Enrique Serrano, presidente da Comissão de Inteligência Artificial da Ametic, defendeu o executivo espanhol, referindo que "não houve nenhum governo que ouvisse mais".

"Tudo foi bem feito: Espanha foi o primeiro país a apresentar os seus planos" e agora é altura de passar à ação para que o turismo no país não perca a sua posição no mundo, defendeu. 

Serrano acredita que as dúvidas sobre o uso dos fundos estão relacionadas com uma história "que não é brilhante", defendendo que os 3.400 milhões de euros para a apoiar a transformação no turismo são um montante "digno".

Na sua opinião, é preciso perceber até que ponto, num setor tão disperso como o turismo, os investimentos chegam a todo o tecido empresarial e também verificar quem realmente está a cumprir os objetivos.

Rocio Luque, da consultora Fi Group, por fim, acredita que é preciso trabalhar para intermediar as relações entre o governo e as empresas.

Portugal está a participar na Fitur, que se realiza entre 19 e 23 de janeiro, com 52 empresas, sete regiões de turismo e o Turismo de Portugal, segundo um comunicado da entidade liderada por Luís Araújo.

A Fitur, uma das maiores do mundo, vai receber quase 7.000 empresas do setor oriundas de 107 países.

De acordo com os organizadores, que apresentaram à imprensa na semana passada a 42.ª edição da feira, o evento de cinco dias terá 600 expositores, 6.933 empresas e a República Dominicana como o país parceiro do evento.

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