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Rendibilidade das empresas mantém-se nos 6,5% no 3.º trimestre

A rendibilidade das empresas manteve-se nos 6,5% no terceiro trimestre de 2021, acima dos 5,7% do mesmo período de 2020, mas abaixo dos 7,6% do trimestre homólogo de 2019, pré-pandemia, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).

Rendibilidade das empresas mantém-se nos 6,5% no 3.º trimestre
Notícias ao Minuto

12:33 - 18/01/22 por Lusa

Economia Empresas

De julho a setembro, a rendibilidade do ativo das empresas privadas foi de 6,8% (6,9% no trimestre anterior), enquanto a rendibilidade das empresas públicas foi de -3,4% (-5,0% no segundo trimestre).

Por setor de atividade e face ao trimestre anterior, a rendibilidade do ativo (rácio entre os resultados antes de amortizações, depreciações, juros e impostos das empresas -- EBITDA -- e o total de ativo) das empresas privadas aumentou nos setores da eletricidade (de 7,5% para 7,7%), construção (de 5% para 5,1%), transportes e armazenagem (de 8% para 8,4%) e outros serviços (de 5,4% para 5,7%).

Pelo contrário, diminuiu nos setores das indústrias (de 10,7% para 10,3%), do comércio (de 7,4% para 6,7%) e das sedes sociais (de 4,8% para 4,6%).

Por classe de dimensão das empresas privadas (excluindo sedes sociais), a rendibilidade aumentou nas pequenas e médias empresas (PME), de 6,1% para 6,2%, e reduziu-se nas grandes empresas, de 9,3% para 9,0%.

Quanto à rendibilidade das empresas públicas, situou-se nos -3,4% de julho a setembro, recuperando face aos -5,0% do trimestre anterior.

No que se refere à autonomia financeira das empresas (medida pelo peso do capital próprio no balanço), manteve-se em 40,0% no terceiro trimestre de 2021.

Uma análise por setor de atividade mostra que a autonomia financeira das empresas privadas aumentou nas empresas dos setores das indústrias, construção, transportes e armazenagem e sedes sociais, diminuiu nas empresas da eletricidade e do comércio e não se alterou nas empresas do setor dos outros serviços.

Por classe de dimensão das empresas privadas (exclui sedes sociais), a autonomia financeira aumentou nas PME (de 39,0% para 39,2%) e decresceu nas grandes empresas, de 37,1% para 36,6%.

Quanto à autonomia financeira das empresas públicas, reduziu-se para 27,0% (27,1% no período anterior).

A próxima atualização das estatísticas das empresas da central de balanços, relativa ao último trimestre de 2021, será divulgada pelo BdP em 12 de abril.

Leia Também: AHRESP: 88% das empresas sentem impacto da subida dos custos de energia

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