Macau facilita emissão e negociação de obrigações
A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) começa hoje a atribuir um número internacional de identificação a obrigações, tornando mais rápida a emissão e facilitando a negociação, mesmo fora da região chinesa.
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Até agora a atribuição deste número aos títulos emitidos em Macau estava nas mãos de agências estrangeiras, "o que demorava bastante tempo, em virtude das diferenças horárias", explica o regulador financeiro num comunicado.
No ano passado, a AMCM tinha apresentado um pedido de adesão à Associação das Agências Nacionais de Codificação e começou a criar um sistema de numeração das obrigações.
Com a adesão concluída, o regulador financeiro de Macau pode atribuir um número -- conhecido como ISIN, sigla em inglês -- às obrigações emitidas na cidade no prazo de dois dias úteis.
O ISIN é aceite em todo o mundo, permitindo uma rápida e precisa identificação de qualquer obrigação e facilitando a negociação de títulos.
A AMCM prometeu continuar a "otimizar as infraestruturas" financeiras de Macau para promover o desenvolvimento de um mercado de obrigações.
Segundo a página do regulador na Internet, foram emitidas 16 obrigações em Macau desde a criação, em 2018, de uma plataforma financeira gerida pela Chongwa (Macao) Financial Asset Exchange.
O Governo de Macau tem defendido uma aposta no setor financeiro para diversificar a economia, muito dependente dos casinos, mas não tem ainda data para a criação de uma bolsa de valores 'offshore', denominada em renmimbi, moeda da China continental.
As autoridades têm ligado a criação de uma bolsa ao papel que Macau tem assumido enquanto plataforma de serviços comerciais e financeiros entre a China e os países de língua portuguesa.
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