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OCDE estima forte desaceleração económica no Brasil

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) alertou hoje para os sinais de forte desaceleração na economia brasileira, segundo dados de indicadores compostos avançados.

OCDE estima forte desaceleração económica no Brasil
Notícias ao Minuto

12:33 - 17/01/22 por Lusa

Economia OCDE

No caso do Brasil, o Indicador principal Composto (CLI) medido pela OCDE aponta antecipadamente inflexões no ciclo económico, tendo caiu 90 décimos em dezembro, para 98,59 pontos, o que está longe do patamar de 100 que marca a tendência de longo prazo.

Esse declínio acelerou-se nos últimos tempos (90 centésimos em novembro e dezembro, 86 em outubro e 75 em setembro). O CLI é impulsionado por fatores como carteiras de pedidos, indicadores de confiança, licenças de construção, taxas de juros de longo prazo, registos de carros novos e muito mais, dados compilados para formular projeções cíclicas e antecipar flutuações na atividade económica nos próximos seis a nove meses.

O Brasil destaca-se entre as seis grandes economias emergentes para os quais a OCDE oferece essas estatísticas com uma evolução tão desfavorável.

Os dados do país sul-americano contrastam em particular com os dados da Rússia, cujo indicador vem avançando ao longo de 2021 e atingiu 103,89 pontos em dezembro.

Na China, assim como no Brasil, também há sinais de enfraquecimento do crescimento, mas a tendência é menos acentuada, com queda de 15 centésimos no mês passado para 99,40 pontos. 

Segundo a OCDE, a forte recuperação do crescimento após a crise económica relacionada a pandemia de covid-19 em 2020 pode em breve abrandar em várias das principais economias do mundo já que em novembro e dezembro de 2021 os dados sinalizaram a aproximação de um pico de crescimento pós-pandemia e os últimos CLIs sugerem que o pico já passou em várias economias importantes.

O órgão multilateral também frisou num comunicado geral sobre estes indicadores que "as incertezas persistentes da pandemia de covid-19 em andamento, principalmente do impacto da variante Ómicron nos indicadores mensais recentes, podem resultar em flutuações mais altas do que o normal na CLI e seus componentes".

"Como tal, os CLIs devem ser interpretados com cuidado neste momento e sua magnitude deve ser considerada como uma indicação da força do sinal, em vez de uma medida precisa do crescimento previsto da atividade económica", concluiu.

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