CGTP acusa Governo de não ter melhorado condições de vida e trabalho

A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, acusou hoje o Governo socialista de não ter tomado as medidas necessárias para evitar o agravamento das condições de vida e de trabalho dos portugueses e o consequente aumento da pobreza.

CGTP Isabel Camarinha

© Getty Images

Lusa
13/01/2022 20:14 ‧ 13/01/2022 por Lusa

Economia

CGTP

"O Partido Socialista, que foi Governo, não alterou as políticas de forma a melhorar a situação dos trabalhadores, [...] nem revogou as normas gravosas do Código do Trabalho, nomeadamente as que prejudicaram a negociação coletiva, e como os patrões não querem negociar, os salários estão cada vez mais baixos, próximos do salário mínimo, e os trabalhadores cada vez mais descontentes", disse Isabel Camarinha à agência Lusa.

As declarações da sindicalista foram feitas após uma reunião do Conselho Nacional da CGTP em que foi feita a análise da atualidade, em época pré-eleitoral.

"Perante um quadro de continuação de baixos salários, de aumento do custo de vida e da pobreza, sobretudo dos trabalhadores, e perante a aproximação das eleições legislativas de dia 30, consideramos que é determinante para a mudança que os trabalhadores vão votar, mas que tenham a atenção o que tem sido a atuação dos vários partidos", disse a líder da CGTP.

O Conselho Nacional da CGTP aprovou nesta primeira reunião do ano uma resolução em que defende que os trabalhadores devem usar o voto nas eleições legislativas como uma forma de luta pela valorização das condições de vida e de trabalho e devem votar em quem defende os seus interesses.

No encontro, o Conselho Nacional decidiu mobilizar toda a estrutura sindical "para aprofundar a ação e a intervenção nas empresas, locais de trabalho e serviços, defendendo os direitos e promovendo a continuação da luta em torno das reivindicações dos trabalhadores, tendo como eixos centrais dessa luta, nomeadamente, o aumento dos salários para todos os trabalhadores em 90 euros e os 850 euros para o SMN, a curto prazo, a valorização das carreiras e profissões, o aumento das pensões, as 35 horas para todos e o combate à desregulação dos horários, a erradicação da precariedade, a revogação das normas gravosas da legislação laboral e a defesa da contratação colectiva".

Ficou já agendada a realização da Semana da Igualdade entre 7 e 11 de março, como tem acontecido nos últimos anos, em todos os distritos e regiões autónomas, com o lema "A igualdade tem de existir | Para o país evoluir".

Como vem sendo habitual, ficou também marcado o dia 31 de março como dia nacional de luta dos jovens trabalhadores, com duas manifestações previstas para Lisboa e Porto.

Leia Também: CGTP defende voto como forma de luta por melhores condições

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