A posição da CAP foi assumida no final de uma sessão de esclarecimento, por si promovida, que decorreu esta tarde na sua sede, e para a qual convidou os partidos políticos a apresentarem a sua visão para o setor agrícola.
Num comunicado emitido no final desta sessão, a CAP salienta que responderam ao seu convite e participaram nesta sessão o PS, PSD, CDU, CDS/PP, Iniciativa Liberal e Chega.
Para a CAP é de salientar o facto de "a maioria dos partidos -- com exceção do PS, que não antecipa qualquer cenário -- defenderem, em uníssono, a necessidade de corrigir os erros do passado mais recente e reforçar as competências do Ministério da Agricultura".
Em concreto foi defendido o regresso à tutela deste ministério de áreas com a gestão das florestas, da água e dos animais.
"Coincidente com a posição da CAP sobre esta matéria, a maioria dos partidos defende um Ministério da Agricultura mais forte, e com mais competências, dotado de uma estrutura orgânica capaz de se bater, no seio do governo e das instituições comunitárias, pelos interesses da atividade agrícola e dos agricultores", refere a confederação em comunicado.
A CAP congratula-se também com o facto de "todos os partidos -- nova exceção feita ao PS -" considerarem que "é essencial corrigir as lacunas" do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no que respeita à Agricultura e que "há margem para corrigir o Plano Estratégico da PAC, apresentado pelo atual Governo a Bruxelas".
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