Banco Mundial revê em baixa crescimento da economia mundial para 4,1%

O Banco Mundial (BM) reviu hoje em baixa o crescimento da economia mundial, para 4,1% este ano, desacelerando da forte retoma de 5,5% em 2021, e melhorou as previsões para 3,2% em 2023.

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Lusa
11/01/2022 14:35 ‧ 11/01/2022 por Lusa

Economia

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De acordo com o relatório "Perspetivas Económicas Globais", divulgado hoje, o desacelerar ao longo do horizonte de projeção reflete o dissipar da procura reprimida e a retirada dos apoios orçamentais e monetários a nível global.

A instituição com sede em Washington cortou assim ligeiramente as perspetivas de crescimento face aos 5,6% para 2021 previstos no relatório de junho, bem como aos 4,3% projetados para 2022. Por outro lado, melhorou em 0,1 pontos percentuais a projeção para 2023 face aos 3,1% previstos anteriormente.

Depois da forte recuperação em 2021, o BM explica que o crescimento da economia global está a entrar numa "desaceleração acentuada" face a novas ameaças das variantes da covid-19 e a um aumento da inflação, dívida e desigualdade de rendimentos.

No relatório, alerta que estes riscos podem colocar em causa a recuperação das economias emergentes e em desenvolvimento.

"A economia mundial está a enfrentar simultaneamente a covid-19, a inflação e a incerteza política, com gastos governamentais e políticas monetárias em território desconhecido. O aumento da desigualdade e os desafios de segurança são particularmente prejudiciais para os países em desenvolvimento", disse o presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass, em comunicado.

Segundo o responsável, "colocar mais países num caminho de crescimento favorável requer uma ação internacional concertada e um conjunto abrangente de respostas políticas nacionais", acrescentou.

O BM adverte que a rápida disseminação da variante Ómicron indica que a pandemia provavelmente irá continuar a ter um impacto negativo na atividade económica no curto prazo. Além disso, uma desaceleração notória nas principais economias -- incluindo os Estados Unidos e a China -- irá ter impacto na procura externa nas economias emergentes e em desenvolvimento.

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