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Ecologistas criticam Comissão Europeia na classificação de energia verde

Várias organizações ecologistas alemãs solicitaram hoje ao governo que se oponha à proposta de classificação da energia verde avançada pela Comissão Europeia.

Ecologistas criticam Comissão Europeia na classificação de energia verde
Notícias ao Minuto

21:59 - 07/01/22 por Lusa

Economia Clima

Este plano, que classifica como sustentáveis os investimentos no nuclear e gás natural, "ameaça a transição energética e a proteção do clima na Europa", segundo um comunicado comum.

O governo de coligação alemão, integrado por social-democratas, ecologistas e liberais, ainda não definiu uma posição sobre a proposta da Comissão.

Aquelas organizações, entre as quais estão a União para o Meio Ambiente e a Proteção da Natureza (BUND), Campact e Greenpeace Alemanha, alertaram para os sinais "fatais" que a classificação enviaria a nível internacional.

"Se fontes energéticas prejudiciais para o clima e altamente perigosas contam como sustentáveis, isso desvaloriza toda a classificação", assinalaram.

Solicitaram assim ao governo que vote contra o plano e que, se não tiver a maioria necessária para o deter, se una à queixa da Áustria ao Tribunal de Justiça Europeu.

Na próxima terça-feira, vão entregar ao Executivo assinaturas a pedir que recuse a proposta.

Segundo o presidente da Greenpeace Alemanha, Martin Kaiser, citado no comunicado, trata-se de uma 'prova de fogo' para o governo de Olaf Scholz, que vai ter de provar se corresponde à mudança "real e esperada pela população".

Por sua parte, a responsável pela comunicação da BUND, Antje von Brook, contrapôs: "Em vez de investir em tecnologias que são dinossauros obsoletos, fazem falta investimentos em energias renováveis, verdadeiramente sustentáveis".

A Alemanha tenciona desativar até ao final do ano as três centrais nucleares que ainda tem em funcionamento, e o Executivo já se declarou contra a classificação da energia nuclear como 'verde'.

Nao obstante, o acordo de coligação prevê que o gás natural seja considerado uma 'tecnologia ponte', que viabilize a transição energética nos próximos anos, o que o coloca, neste particular, no mesmo sentido da proposta da Comissão.

Leia Também: Cazaquistão. Von der Leyen e Macron apelam ao fim da violência

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