Os resultados definitivos da sessão indicam que o Nasdaq caiu para 15.100,17 pontos, depois daquela baixa, que o seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 1,07%, para as 36.407,11 unidades, e o alargado S&P500 perdeu 1,94%, para as 4.700,58.
A praça nova-iorquina viveu um dia de vendas, depois da publicação da ata da última reunião do comité de política monetária da Fed, em dezembro, em que o banco central anunciou o início da retirada de estímulos que colocou no terreno para paliar a crise provocada pela pandemia do novo coronavirus.
Segundo os analistas, a surpresa esteve na sugestão de vários governadores do banco de reduzir a quantidade de obrigações do Tesouro que possui, quando começar a subir as rachas de juro.
Jay Hatfield, administrador-delegado da Infrastructure Capital Management, descreveu ao canal televisivo CNBC o "risco" que os investidores viram relativo a esta eventual redução de posições na dívida pública norte-americana.
"Não se quer estar na bolsa quando a Fed lhe retira liquidez", assinalou.
No mercado da dívida, o rendimento da obrigação do Tesouro a 1 anos subiu para 1,70%, o que prejudicou em particular os títulos tecnológicos.
Com todos os setores em baixa, as perdas maiores foram apresentadas pelos do imobiliário (3,22%), tecnológico (3,1%) e comunicações (-2,94%).
Nas empresas, a Microsoft e a Apple, integrantes do Dow Jones, recuaram 3,84% e 2,66%, respetivamente.
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