Após cancelamentos, pede-se "reforço urgente dos apoios a fundo perdido"
Associação que representa empresas do setor do Alojamento e Restauração diz que "é muito importante que novos apoios à tesouraria e à manutenção dos postos de trabalho cheguem às empresas ainda durante o mês de janeiro".
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Economia AHRESP
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considera que a vaga de cancelamentos, no seguimento das restrições anunciadas para conter a propagação da Covid-19, no final do ano passado, exige um "reforço urgente dos apoios a fundo perdido".
"A AHRESP apela a que sejam rapidamente implementadas novas medidas de apoio a fundo perdido aos nossos setores, que não podem ficar limitadas exclusivamente às empresas encerradas por decreto. A imposição de novas restrições está a ter graves prejuízos nos níveis de receita de todas as empresas de alojamento turístico, restauração e similares, cujas tesourarias ainda estão muito fragilizadas", diz a AHRESP, em comunicado.
A Associação considera que "é muito importante que novos apoios à tesouraria e à manutenção dos postos de trabalho cheguem às empresas ainda durante o mês de janeiro, sob risco da recuperação experienciada desde o verão ficar gravemente comprometida".
Os resultados de um inquérito da AHRESP, divulgado na terça-feira, revelaram que mais de 80% das empresas de alojamento e restauração sofreram cancelamentos de reservas com o anúncio de medidas restritivas por parte do Governo, ainda em novembro.
Além disso, quase 50% das empresas receberam cancelamentos de mais de metade das reservas que tinham confirmadas.
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