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UGT promete cobrar promessas eleitorais ao próximo Governo

A UGT prometeu hoje que irá cobrar ao PS ou ao PSD, conforme o resultado das próximas eleições legislativas, as promessas feitas relativamente à melhoria dos salários e do emprego.

UGT promete cobrar promessas eleitorais ao próximo Governo
Notícias ao Minuto

17:33 - 17/12/21 por Lusa

Economia UGT

"Os compromissos alcançados pela UGT com o Governo do PS são para implementar no futuro, se esta força política for, de novo, Governo. Mas também importa garantir junto do maior partido da oposição - o PSD - que, caso seja Governo, se compromete a discutir com a UGT a temática que presidiu à campanha interna do dr.Rui Rio - melhores salários, melhores empregos", afirmou a central numa resolução aprovada pelo seu Secretariado Nacional.

Para a UGT, o Governo que vier a resultar das eleições de 30 de janeiro de 2022 "tem enormes desafios pela frente" e a central sindical pretende lembrar-lhe as promessas feitas.

No documento hoje aprovado, a UGT lembrou que o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 fez "ruir muitas das reivindicações sindicais, que apesar de discutidas em sede parlamentar, coincidiam com as posições que a UGT há muito vinha defendendo".

Mas a central entendeu que "os compromissos são para manter", nomeadamente em relação ao crescimento do salário mínimo nacional, de forma a atingir os 1.000 euros em 2028, porque considera que "o aumento do salário mínimo contribui para a sustentabilidade da segurança social pública, dinamiza a economia através do estímulo ao consumo e promove a mobilidade social pela via do incremento de mais rendimento disponível para as famílias".

"É este compromisso que, de forma reiterada, a UGT e os seus sindicatos se preparam para (re)apresentar aos partidos políticos que se candidatam a nova legislatura nas eleições do próximo dia 30 de janeiro de 2022", afirmou.

O Secretariado Nacional da UGT voltará a reunir-se no dia 21 de janeiro de 2022 e conta nessa data reapresentar a política reivindicativa para o próximo ano, para que os partidos candidatos às eleições legislativas "saibam que os trabalhadores não se esquecerão das promessas eleitorais".

Na sua resolução, a UGT defendeu que "o paradigma dos baixos salários tem de ser definitivamente abandonado em Portugal".

A UGT lembrou ainda a necessidade de "clarificar a letra e o espírito da legislação laboral", nomeadamente na área das rescisões contratuais, para evitar abusos nas rescisões por acordo e nos despedimentos coletivos, como tem acontecido na banca.

A central sindical reafirmou a sua disponibilidade para o diálogo social e afirmou que "este Governo, que agora cessa funções, ficou muito aquém nos objetivos a que o diálogo obriga, ao recusar sistematicamente em algumas áreas da governação as reuniões bipartidas, ou simplesmente não ter nada, absolutamente nada para dizer aos sindicatos".

"O diálogo, por si só, fica vazio de intenções e desaparece se não resultar em consequências que os trabalhadores entendam como positivas", afirmou no documento, acrescentando que "as matérias salariais e a valorização das carreiras na Administração Pública foram constantemente dificultadas ou obstaculizadas por incapacidade das tutelas governativas".

Leia Também: UGT diz que salário mínimo europeu vai contribuir para convergência

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