A proposta de 0,2% foi anunciada pelo regulador no dia 15 de outubro, e submetida ao parecer do Conselho tarifário, que tem até hoje para aprovar os preços da energia que serão aplicados a partir de 01 de janeiro.
"Para os consumidores que permaneçam no mercado regulado (que representam 5% do consumo total e 921.000 clientes) ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, a variação das tarifas de venda a clientes finais em baixa tensão normal (BTN) proposta é de 0,2%", indicou, em comunicado, o regulador, no dia 15 de outubro.
Porém, se considerados os dois aumentos intercalares de preços ocorridos este ano, as tarifas propostas para 2022 representam uma descida de 3,4% em janeiro de 2022 face a dezembro de 2021.
Quanto às tarifas de acesso às redes, incluídas nas tarifas de venda a clientes finais, vão recuar entre 52% e 94% no próximo ano, segundo a proposta do regulador.
Nas tarifas de acesso às redes em muito alta tensão (MAT), alta tensão (AT) e média tensão (MT), a descida será de 94%, enquanto nas tarifas em baixa tensão especial (BTE) a redução apontada é de 65,6%.
Já no caso das tarifas de acesso em baixa tensão normal (BTN), a das famílias e pequenos negócios, a redução será de 52,2%.
"Com esta proposta, as variações nas tarifas de acesso às redes evidenciarão, em cinco anos (2018-2022), uma redução acumulada de --95% (MAT, AT e MT), de --68% (BTE) e de --59% (BTN)", apontou a ERSE.
Os consumidores com tarifa social vão continuar a beneficiar de um desconto de 33,8% sobre as tarifas de venda a clientes finais, conforme foi estabelecido pelo Governo.
Leia Também: Cooperativas, micro e PME têm até hoje para efetuar pagamento por conta