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Wall Street fecha em alta com declaração de Fauci sobre variante Ómicron

A praça nova-iorquina fechou hoje em alta, com os investidores encorajados pelas declarações do conselheiro médico da Casa Branca, Anthony Fauci, a sugerir que a variante Ómicron pode ser menos perigosa que a Delta.

Wall Street fecha em alta com declaração de Fauci sobre variante Ómicron
Notícias ao Minuto

23:32 - 06/12/21 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam uma recuperação generalizada das ações, que inclui os títulos das empresas do setor da viagens e turismo, que estão entre as beneficiadas com uma maior abertura da economia.

No final do dia em Wall Street, o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 1,9%, para os 35.227,03 pontos, o alargado S&P500 subiu 1,2%, para as 4.591,67 unidades, e o tecnológico Nasdaq progrediu 0,9%, para as 15.225,15.

"Os dados preliminares sobre a nova variante sugerem que a Ómicron parece provocar infeções relativamente benignas", o que animou os investidores, congratularam-se os analistas do Wells Fargo.

No domingo, Fauci declarou: "Até agora, não parece que seja muito grave".

Entretanto, o presidente da câmara de Nova Iorque, Bill de Blasio, passou à ofensiva ao anunciar que todas os estabelecimentos comerciais e empresas privadas vão exigir aos seus empregados que estejam vacinados para irem trabalhar, a partir de 27 de dezembro.

De uma população de 8,5 milhões de pessoas, os dados da autarquia indicam que 6,5 milhões já receberam pelo menos uma dose da vacina.

O calendário dos indicadores é escasso para este início de semana, mas os investidores já se estão a posicionar para a publicação na sexta-feira do índice de preços no consumidor (IPC), relativo a novembro.

Os analistas esperam que o IPC atinja os 6,7% em termos anuais, depois dos 6,2% registados no mês anterior. Em termos de progressão mensal, a expectativa é de 0,7%, abaixo dos 0,9% em outubro.

Estas expectativas acrescentam-se à (Fed) esperada reunião da Reserva Federal na próxima semana, na qual poderá "reduzir o seu apoio monetário mais rápido [do que esperado] e abrir a via a uma subida da taxa de juro mais cedo", realçou Joe Manimbo, especialista do mercado cambial no Western Union.

Assim, os rendimentos da dívida pública dos EUA a 10 anos subiram para 1,43% dos 1.34% de sexta-feira, ao mesmo tempo que o dólar se apreciava face ao euro.

Na leitura de Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities, "os investidores começam a focar-se em dois fatores".

Por um lado, especificou, "a atividade vai sobreviver apesar da nova variante, por outro lado, a Fed muda de política", mostrando-se mais belicista face à inflação, disse.

"Isto não é necessariamente negativo para o mercado, porque a Fed começa a dar-se conta de que a inflação é séria e que é preciso atacá-la", acrescentou.

Todos os setores do S&P500 fecharam em alta.

Nas ações, as da economia tradicional conheceram uma viça recuperação, como as das transportadoras aéreas - Delta (6%9 ou American Airlines (7,88%) -- dos cruzeiros, com a Royal Caribbean a avançar 8,25% e as da Carnival 8%.

Entre as farmacêuticas houve problemas, com a Moderna a recuar 13,49%, depois de um dos seus dirigentes ter admitido, no domingo, que a eficácia da vacina contra a Ómicron poderia ser diminuta. Da mesma forma, a Pfizer e a parceira alemã BioNtech também recuaram - 5,14% e 18,67%, respetivamete.

Leia Também: Wall Street negoceia mista no início da sessão

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